O acréscimo de 33,4% no piso nacional dos professores motivou uma série de manifestações dos gestores, que acreditam que vão se deparar com dificuldades orçamentárias para honrar o compromisso com a folha. Em Santa Cruz do Sul, a Secretaria de Administração e a Procuradoria-Geral do Município produzem estudo com os cenários do ponto de vista orçamentário e financeiro.
O secretário Edemilson Severo adianta que será agendada reunião com os sindicatos que representam os servidores municipais para tratar sobre as pautas do funcionalismo. “Estamos tratando das pautas das categorias de servidores com muita prudência e responsabilidade. No momento adequado, agendaremos esse encontro”, afirma.
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A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) emitiu nota apontando que o aumento fere a segurança jurídica. De acordo com a entidade, o critério de reajuste anual do piso do magistério foi revogado com a lei que regulamenta o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O percentual aplicado representará impacto de R$ 30,46 bilhões aos municípios.
Presidente do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom), Plácio Simianer entende que a administração deve aplicar o reajuste de 33,4% mais os 12,84% que teriam deixado de ser pagos em 2020. “Estamos dispostos a buscar esse reajuste, que colocaria o governo Helena na história do município”, afirmou em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9.
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