Venâncio e Santa Cruz lideram a geração de emprego no país em 2020

Apesar da crise financeira desencadeada pela pandemia do novo coronavírus, os dois maiores municípios do Vale do Rio Pardo estão entre as poucas localidades do País que tiveram saldo positivo na geração de emprego neste ano.

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Venâncio Aires lidera um ranking de 18 municípios que tiveram mais de 1 mil vagas abertas no primeiro quadrimestre de 2020. O saldo positivo é de 3.549 postos. Em terceiro lugar na lista aparece Santa Cruz do Sul, com saldo de 2.667 vagas. Os resultados devem-se especialmente à grande demanda de trabalhadores temporários na safra de tabaco, que impulsiona a geração de empregos.

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Os dados foram divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nessa quarta-feira, 27. No caso da capital nacional do chimarrão, de janeiro a abril foram registradas 6.127 admissões e 2.578 desligamentos. Já em Santa Cruz, o primeiro quadrimestre teve 9.702 trabalhadores contratados e 7.035 pessoas demitidas. Veja o ranking de municípios que criaram mais de 1 mil postos no primeiro quadrimestre.

1 – Venâncio Aires (RS): +3.549 vagas
2 – Paracatu (MG): +2.861 vagas
3 – Santa Cruz do Sul (RS): +2.667 vagas
4 – Pontal (SP): +2.183 vagas
5 – Chapecó (SC): +1.554 vagas
6 – Vista Alegre do Alto (SP): +1.491 vagas
7 – Rio Branco (AC): + 1.471 vagas
8 – Santa Rita do Passa Quatro (SP): + 1.434 vagas
9 – Rio Verde (GO): +1.380 vagas
10 – Pitangueiras (SP): +1.379 vagas
11 – Matelândia (PR): +1.299 vagas
12 – Toledo (PR): +1.274 vagas
13 – Vacaria (RS): +1.253 vagas
14 – Cristalina (GO): +1.165 vagas
15 – Castilho (SP): +1.139 vagas
16 – Parauapebas (PA): +1.120 vagas
17 – Ortigueira (PR): +1.064 vagas
18 – Mariana (MG): +1.039 vagas

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PAÍS

Conforme os dados divulgados pelo Caged, a queda no número de contratações contribuiu de forma expressiva para o saldo negativo de empregos formais nos primeiros quatro meses do ano. De janeiro a abril de 2020, houve 4.999.981 admissões e 5.763.213 demissões no país, com resultado de -763.232. O número representa o pior desempenho para o período desde o início da série histórica, em 2010.

No primeiro quadrimestre de 2019, o Caged registrou 5.529.457 admissões e 5.215.622 demissões, com um saldo positivo de 313.835. Ou seja, as admissões caíram 9,6% e as demissões subiram 10,5% no intervalo de um ano.

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