O Cadastro Central de Empresas revela que entre os anos de 2014 a 2018, o município de Santa Cruz do Sul foi o que mais empregou. O saldo acumulado no período de cinco anos mostra que, em meio ao pior cenário da crise econômica no Brasil, houve crescimento de 484 postos de trabalho no saldo acumulado.
O resultado obtido pelo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) exibe como a economia local é dinâmica. O presidente regional do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs), Flávio Haas, observa que, mesmo em meio à crise, que foi severa entre os anos de 2015 e 2017, a região manteve a geração de empregos e ultrapassou o período com saldo positivo.
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EM 2018, 41.336 era o número de empregados em Santa Cruz do Sul. No período em análise, o crescimento foi de 484 vagas de trabalho no mercado formal no município.
Na avaliação do empresário, este mesmo modelo de superação pode ser percebido em meio ao enfrentamento dos efeitos nocivos do novo coronavírus. “De modo geral, estamos sendo impactados pela redução da atividade industrial e comercial. No entanto, parte do setor tem mantido o trabalho, com perspectivas de contratações”, avalia. Entre os dados que se destacam no relatório do IBGE está o que diz respeito aos salários pagos em Santa Cruz do Sul.
A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Carina Inês Panke da Silva, conta que são várias considerações que podem ser feitas, para elencar o bom desempenho de Santa Cruz do Sul no comparativo do IGBE. “Nos últimos anos, nossa cidade tem se tornado um polo logístico de grande expressão, pela localização e pela facilidade de acesso rodoviário aos mais diversos pontos do Estado, o que também configurou na abertura de vários empreendimentos”, enfatiza.
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Outra característica elencada pela secretária Carina está no acesso à formação profissional. Segundo ela, Santa Cruz conta com diversas modalidades de cursos oferecidos. Este catálogo acadêmico, associado ao interesse da população em sempre procurar qualificação, é ingrediente para a ascensão profissional dos santa-cruzenses, um dos motivos que justifica a empregabilidade no município. “A Prefeitura de Santa Cruz do Sul está sempre atenta à economia local e procura corroborar para que a oferta de empregos se mantenha na ascendente”, diz a titular do Desenvolvimento Econômico e Turismo.
Maiores salários
A pesquisa IBGE mostra que no quesito rendimento os salários pagos aos trabalhadores da indústria despontam como os mais significativos no mercado de trabalho santa-cruzense. No período avaliado – os cinco anos, de 2014 a 2018 –, o crescimento da renda também direciona para a indústria a fonte de maior evolução salarial.
Em 2018, último ano de referência, o valor pago à folha de pagamento das indústrias alcançou os R$ 491 milhões. O valor é R$ 100 milhões maior do que o total diluído entre trabalhadores em 2014.
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A construção civil vem em segundo lugar, com contribuição de R$ 79 milhões, seguido pelo setor de transportes, hotelaria e alojamento e alimentação e comércio.
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Cidades que mais empregaram
Montenegro
Santa Cruz do Sul
Santana do Livramento
Uruguaiana
Venâncio Aires
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Cidades que mais desempregaram
Porto Alegre
Novo Hamburgo
Caxias do Sul
Rio Grande
Canoas
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