A quinta edição do Ranking de Competitividade dos Municípios demonstrou a evolução de Santa Cruz do Sul. Entre as cidades gaúchas, alcançou a nota 54.98 e avançou da décima para a sexta posição. Na nacional, foi de 120º para 91º.
Os resultados desse trabalho são publicados anualmente pelo Centro de Liderança Pública. Em 2024, foram analisados 404 municípios brasileiros (7,25% do total) que possuem mais de 80 mil habitantes, conforme os dados do Censo Demográfico de 2022. Essas cidades correspondem a mais da metade (59%) da população brasileira, uma total de 120 milhões de pessoas.
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São analisados e avaliados (de 0 a 100) 65 indicadores, separados em 13 pilares – capital humano, telecomunicações, inserção econômica, funcionamento da máquina pública, sustentabilidade fiscal, acesso à saúde, qualidade da educação e saneamento, entre outros. Eles estão classificados nos temas economia, instituições e sociedade.
Entre os três, Santa Cruz está mais bem colocada no aspecto econômico, atualmente a 61ª no ranking geral. Subiu 25 posições em relação ao ano passado, quando estava em 86º. Um dos pilares em evidência é a inserção econômica. Com a avaliação de 52.24, foi para 48º lugar, 18 a mais do que em 2023.
No âmbito social, a cidade está em 130º no geral, subindo 15 posições. O pilar de destaque é a qualidade da saúde, com a nota 80.7, encontrando-se-se em 48º. Em 2023 estava em 145º, ou seja, avançou 97 posições.
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Quanto ao tema instituições, o município aparece em 158º lugar, 51 a menos que em 2023, quando estava em 209º. A qualidade da informação contábil e fiscal é o pilar com melhor avaliação, 97.29, e posição, 11º. Contudo, estava em nono lugar no ano passado.
Publicado anualmente, o Ranking de Competitividade dos Municípios propõe oferecer um entendimento mais aprofundado das cidades analisadas, pautando as lideranças públicas para as principais demandas. Também visa ser uma ferramenta ao setor privado para definir critérios de investimento e atratividade.
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Potenciais e desafios
O levantamento elencou os sete pilares potenciais de Santa Cruz do Sul. Integram a lista a inserção econômica (48º lugar), qualidade da saúde (48ª), da educação (61ª), segurança (63ª), inovação e dinamismo econômico (79ª), meio ambiente (107ª) e capital humano (116ª).
Entre os desafios são citados o saneamento, no qual o município caiu 11 posições e encontra-se em 318º. Há também o funcionamento da máquina pública (190º), o acesso à saúde (157º), a sustentabilidade fiscal (149º), as telecomunicações (142ª) e o acesso à educação (123º).
“É um indicativo de onde o poder público precisa atuar”
O coordenador dos cursos de Ciências Econômicas e Relações Internacionais da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Silvio Cezar Arend, destacou a transparência do ranking, por detalhar as informações e os métodos de avaliação. Ele também avaliou positivamente a metodologia aplicada, pois permite verificar os melhores e os piores resultados e fazer a comparação entre municípios e estados.
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Na interpretação do docente, o ranking pode contribuir para o poder público e funcionar como um indicativo de quais áreas precisam de mais atenção. Enfatizou ainda que os indicadores podem ser estudados pelos candidatos que pleiteiam uma vaga nas eleições municipais.
“Olho para esses resultados como um plano de trabalho para a gestão municipal ver o que precisa ser feito a fim de melhorar a posição do município”, afirmou.
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Desempenho
