Os dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Rio Grande do Sul (Arpen/RS) mostram que Santa Cruz do Sul teve 1,4 mil nascimentos a mais do que óbitos nos últimos quatro anos. Esse número corresponde a uma proporção de 24,6% de nascidos a mais do que mortos entre 2019 e 2022 até o momento. No Rio Grande do Sul, no mesmo período, o saldo natural positivo é de 101 mil e no Brasil, de 4,1 milhões.
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A proporção de nascimentos para óbitos vem caindo no Brasil desde o início dos anos 2000, como mostram os dados da Central de Informações do Registro Civil (CRC). Em 2003, a diferença era superior a 100%, baixando para 83% na década de 2010 e abrindo 2020 na casa dos 60%. No início da pandemia, já havia baixado para 47%. Em alguns estados e municípios, as mortes chegaram a superar os nascimentos em alguns meses, uma situação inédita e que teve influência direta do novo coronavírus, principal causa de óbitos no País nos últimos dois anos.
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Alguns municípios da região registraram saldo natural negativo no período de quatro anos. É o caso de Rio Pardo, Candelária e Vera Cruz, com -90, -2 e -29, respectivamente. Na Cidade Histórica, somente em 2021 houve 108 óbitos a mais do que nascimentos e neste ano, até ontem, o saldo natural ainda era negativo, em -34. Venâncio Aires também fechou o ano passado negativamente, com -15, mas em 2022 houve recuperação e o saldo está em +56 até o momento.
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Em nível estadual, a redução na proporção pode ser percebida mais facilmente. Em 2019 e 2020, o saldo natural positivo foi superior a 35 mil. Em 2021, contudo, foi apenas de 7,9 mil, uma queda de 83% comparado a 2019 e 79% em relação a 2020. Neste ano, o saldo está positivo em 9.016.
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Em todo o País também há redução, mas ela avançou mais rapidamente, demonstrando como a Covid-19 atingiu os estados e regiões de formas diferentes. Em 2019 foram 1,5 milhão de nascimentos a mais do que mortes, número que em 2020 caiu para 1.1 milhão, uma diminuição de 26,5%. Em 2021, comparado ao ano anterior, o recuo foi de 17,5%, para 906 mil positivos. Nos sete primeiros meses deste ano, o saldo é de +578 mil.
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