Com a elevação de 5,75% na participação do bolo do ICMS, Santa Cruz do Sul subirá da 13ª para a 11ª posição entre as maiores economias do Estado. Dentre as 20 maiores do Rio Grande do Sul, conforme o critério de Valor Adicionado Fiscal, 15 registraram crescimento e cinco tiveram queda na comparação do IPM Provisório 2025 com o IPM Definitivo 2024. As maiores variações positivas são de Horizontina (48,38%) e Guaíba (31,18%), enquanto as maiores reduções foram verificadas em Triunfo (-33,33%) e São Leopoldo (-7,24%). Santa Cruz teve neste ano queda na participação em relação a 2023, o que determinou a perda de posições no ranking das maiores economias. Com a previsão para 2025, volta a recuperar duas posições.
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O secretário da Fazenda, Valdir Bruxel, em entrevista ao programa Rede Social, da Rádio Gazeta FM 107,9, atribuiu o crescimento em grande parte ao aumento em valores nas exportações de tabaco. Bruxel observa que o cálculo toma como base dados médios de diversos itens dos três anos anteriores. Segundo ele, o IPM provisório ainda considerou a população de 133.230 habitantes apontada no Censo de 2022. Há dúvida se na revisão haverá a avaliação da estimativa atual, de 138.104 pessoas, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada, o que poderá aumentar ainda mais o índice.
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O secretário explica que a divulgação dos índices provisórios é importante para que os municípios façam as previsões orçamentárias para o próximo ano. Destaca que atualmente as 20 maiores empresas de Santa Cruz são responsáveis pela geração de 82,45% do ICMS. Desse percentual, 63,34% corresponde à participação de setores ligados à cadeia do tabaco.
*Colaborou Lucas Malheiros
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