Santa Cruz do Sul contabiliza três atletas com participações em Jogos Olímpicos na história do maior evento esportivo do planeta. O primeiro deles foi Bolívar Guedes, de 69 anos. O defensor esteve na edição de 1972, em Munique, quando tinha 19 anos. A seleção era comandada por Antoninho Ferreira e contava com nomes como Abel Braga, Falcão e Roberto Dinamite. A campanha não foi boa: derrotas para a Dinamarca por 3 a 2 e Irã por 1 a 0, além de empate em 2 a 2 com a Hungria.
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Em 1996, na edição de Atlanta, nos Estados Unidos, Rogério Klafke, de 53 anos, foi ala da equipe brasileira de basquete, quando tinha 25 anos. Após se classificar com duas vitórias e três derrotas na primeira fase, o Brasil encarou os Estados Unidos nas quartas de final e foi eliminado por 98 a 75. Oscar Schmidt era o grande nome da equipe, comandada por Ary Vidal. Klafke esteve nos Mundiais de 1994, 1998 e 2002. Encerrou a carreira com 9.133 pontos em 510 jogos nos campeonatos nacionais, sendo o recordista da história. Apesar de ser porto-alegrense, mora em Santa Cruz do Sul.
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Já em Sydney 2000 foi a vez de Natália Scherer Eidt, de 38 anos, na ginástica rítmica. Ela fez parte do conjunto brasileiro quando tinha 14 anos, ao lado de Alessandra Ferezin, Thalita Nakadomari, Camila Ferezin, Dayane Camillo, Flávia Cristina de Faria. Foi a primeira participação brasileira na molidade em Olimpíadas. Ela conquistaram o oitavo lugar. Um ano antes, haviam sido campeãs no Pan-Americano de Winnipeg, no Canadá. A geração ainda ganharia três ouros, no geral, fita e arco/bola, no Pan-Americano de Santo Domingo, na República Dominicana, em 2003. Por conta de lesões, Natália encerrou a carreira logo depois, aos 19 anos. Atualmente, vive em Horsens, na Dinamarca.
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Natural de Cruz Alta, Fabiano Peçanha construiu uma trajetória bonita no atletismo santa-cruzense juntamente com o pai Jorge. Aos 42 anos, é treinador de Jaqueline Weber, que vai buscar a vaga olímpica nos 800 metros para Los Angeles 2028. Peçanha também competiu nos 800 metros, sendo semifinalista em Beijing 2008 e Londres 2012. Além disso, foi bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo em 2003 e do Rio de Janeiro em 2007. Além de ser técnico da seleção brasileira, faz parte da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
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Para fechar, Fernanda Raquel Borges Martins, de 36 anos, esteve nas edições do Rio de Janeiro 2016 e Tóquio 2020, sendo 31ª e 24ª colocada, respectivamente, no lançamento de disco. Outro resultado expressivo foi a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, além do sexto lugar no Mundial de Doha, no mesmo ano. Fernanda iniciou no atletismo com 13 anos e quatro anos depois passou a se dedicar exclusivamente ao lançamento de disco, modalidade na qual construiu a carreira profissional. Foram seis títulos nacionais, além de diversas conquistas sul-americanas e ibero-americanas. Em atividade, se prepara com foco no Mundial de atletismo 2025, em Tóquio.
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