A incrementação da malha aérea de Santa Cruz do Sul com voos operados pela companhia Azul foi um passo importante, conquistado em agosto de 2021, colocando a cidade no radar de empresas e investidores. Os pousos e decolagens da Azul, a partir do Aeroporto Luiz Beck da Silva, também facilitaram o transporte para empresários e viajantes, fomentando o turismo regional e os negócios.
No entanto, desde maio de 2024, a Azul deixou de operar em Santa Cruz aeronaves Cessna Grand Caravan, com capacidade para nove passageiros, devido à enchente que alagou o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, já que a rota conectava até a capital gaúcha. Quase um ano se passou e, desde então, não se sabe quando ou se a empresa voltará a operar seus voos na cidade.
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Ao Portal Gaz, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Leonel Garibaldi, destacou que a Prefeitura tem buscado, junto ao Estado e à Azul, esclarecimentos sobre a suspensão das atividades em Santa Cruz e alternativas viáveis para negociar o restabelecimento da rota. Outros aeroportos gaúchos e do país também sofreram redução ou cancelamento de algumas rotas pela companhia. “A expectativa é que se restabeleçam os voos regulares que conectem Santa Cruz a outros centros, facilitando o turismo, os negócios e a mobilidade da população.”
Apesar disso, o aeroporto localizado em Linha Santa Cruz continua com a operação de voos executivos que atendem todo o Vale do Rio Pardo. Além disso, durante as enchentes e com o bloqueio de rodovias, o aeroporto de Santa Cruz foi fundamental na Região Central do Rio Grande do Sul para a chegada de suprimentos alimentares e médicos, por meio de aeronaves que utilizaram a estrutura para pousar. Conforme a Prefeitura, somente no ano passado foram mais de mil pousos e decolagens, o que coloca o aeroporto como destaque na aviação executiva.
Impacto para o Município e novas companhias
De acordo com Garibaldi, um possível cancelamento definitivo dos voos da Azul a partir do Aeroporto Luiz Beck da Silva poderá causar um grande impacto na economia da cidade, bem como no fomento ao turismo. A linha operada pela empresa no município conectava Santa Cruz a Porto Alegre, com voos três vezes por semana.
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O secretário enfatizou que, sem os voos, o Município reduziria sua conectividade com as demais regiões, o que causaria dificuldade para a população local se deslocar para outros destinos e para turistas chegarem à região. “Sem falar nos impactos econômicos, com a diminuição do fluxo de passageiros, afetando hotéis, restaurantes, comércio e outros serviços relacionados ao turismo e aos negócios.”
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Em meio a esse cenário, o secretário informou que a principal estratégia é continuar as tratativas para restabelecer a operação da Azul, mas não descarta alternativas para atrair outras companhias aéreas para Santa Cruz.
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A rota operada pela Azul foi possível devido ao Governo do Estado impulsionar a aviação regional, com a revisão do Programa Estadual de Desenvolvimento da Aviação, sobre a política fiscal, com incentivos fiscais e programas de desenvolvimento, principalmente com a redução do valor do ICMS cobrado sobre o combustível utilizado pela companhia.
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