A pelotense Maria de Fatima Fabres Castro acompanha o crescimento de Santa Cruz do Sul há mais de 30 anos. Para ela, a cada dia a paixão pela cidade cresce. A professora é quem conta sua relação com o município na edição desta sexta-feira, 25, do Santa Cruz Apaixona. Os depoimentos serão publicados na Gazeta do Sul e no Portal Gaz até o próximo dia 28, data em que o município comemora 137 anos. Veja abaixo o relato da Maria de Fatima:
“Sou Maria de Fatima Fabres Castro, tenho 58 anos, professora, natural de Pelotas (RS) de uma família descendente de espanhóis e franceses. No início dos anos 80, vindos de Santa Rosa, moramos por um tempo em Rio Pardo e, logo, meu marido foi transferido para Santa Cruz do Sul. Nessa época, cursava Biologia na, hoje, Unisc. Foi como um maravilhoso presente. Já não precisava viajar todas as noites para as aulas, poderia ficar mais tempo com meu filho. Quando achava que tudo estava bom, aí sim, começou a ficar melhor ainda. A cidade que conhecia de passagem, aos poucos, passou a se desvendar. Conheci pessoas incríveis que se tornaram grandes amigos, surgiram novas oportunidades de crescimento profissional, novos lugares, novas matizes do verde sempre presente, as ruas largas, o canto dos pássaros. Conheci Santa Cruz do Sul sem pressa, aproveitando cada momento, cada lugar, cada ensinamento novo proporcionado pelos habitantes tão cultos, tão responsáveis, tão respeitosos. Hoje, passados mais de 30 anos, me apaixono um pouco mais cada dia. Acompanhei o crescimento urbano, vivi a transformação das faculdades no polo educacional que hoje temos, descobri belezas naturais, me encantei com a riqueza cultural, aprendi a saborear cucas e tortas, a misturar doce com salgado! Ah… Santa Cruz, que bela visão temos do Morro da Cruz, que paz nos acolhe na Catedral São João, que alegria nos dá nos desfiles da Oktoberfest, do chimarrão na Imigrante, dos passeios no Parque da Gruta, e o entardecer no Lago Dourado, então!!!
Chegamos em três, depois a família cresceu. Nossa filha nasceu aqui. Depois… surgiram os amores dos nossos amores, depois uma neta… aqui fincamos raízes. Relembrando esse tempo fica no coração um sentimento de gratidão e pertencimento e é o que me basta para continuar a esperar o novo dia renascer nesta cidade que tão carinhosamente acolhe.”
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