Quem ainda não foi imunizado com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em Santa Cruz do Sul terá de aguardar a chegada de um novo lote. Na última segunda-feira, 30, as unidades restantes nos estoques da Secretaria Municipal de Saúde foram utilizadas e, desde então, o recebimento de novas remessas é aguardado para dar prosseguimento às imunizações. Já as segundas doses seguem sendo aplicadas.
Chama a atenção, ao se olhar os números, Santa Cruz do Sul já contabilizar mais de 100% da população vacinada com, pelo menos, uma dose. Isso ocorre em função do número atual de habitantes ser baseado em estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerando que o último Censo Demográfico realizado pelo órgão ocorreu em 2010. Além disso, o acesso à vacinação é universal e, por isso, mais de 11 mil pessoas não residentes foram vacinadas em Santa Cruz, conforme os dados da Secretaria Estadual da Saúde.
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Já as aplicações de segundas doses prosseguem normalmente no município e não deve haver interrupção, visto que a secretaria estadual vem distribuindo lotes dos três laboratórios regularmente.
Na manhã desta quarta-feira, 1º, houve uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com participação do governo do Estado e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems/RS), onde foram discutidos os próximos passos da campanha de imunização, novas estratégias e também a divisão das remessas recebidas nos últimos dias pelo Rio Grande do Sul. Foram apontadas três estratégias para quando o Ministério da Saúde enviar novas vacinas destinadas à primeira dose: busca ativa de pessoas maiores de 18 anos ainda não vacinadas; avançar a vacinação com a aplicação de terceira dose em idosos maiores de 70 anos e pessoas imunossuprimidas; e, num próximo momento, abrir a vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades.
Nessa terça-feira, 31, o município de São Leopoldo, por conta própria, começou a vacinar adolescentes de 17 anos sem comorbidades com as doses que possuía em estoque. Ainda não há diretriz do Ministério da Saúde para a imunização desse público. A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, porém, ressaltou que o Estado e os municípios precisam seguir as recomendações e prazos do Ministério da Saúde e as prioridades trazidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).
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