Santa Cruz

O momento do Santa Cruz não é bom. O título da Copa Cigha deu a impressão de que o elenco era suficiente para enfrentar a Série A2. No início parecia que sim. A sequência de jogos, com lesões e punições, revelou muitas fragilidades. Exceto a vitória contra o Pelotas, foram três goleadas significativas. 

Eu vi o jogo nos Plátanos contra o Aimoré e, apesar do gol prematuro do adversário, em momento algum o Galo mostrou condições de reagir. Acabou sendo goleado dentro de casa. Em Bagé a expectativa era de pelo menos um empate, afinal o adversário também é um candidato ao rebaixamento. Em campo mais uma vez o Santa Cruz foi impotente contra o Guarany. As ausências de Alex Goiano, Caio e Fogaça deixam a equipe fragilizada em todos os seus setores. 

O adversário soube se impor deste o primeiro minuto, quando desperdiçou um pênalti. Na sequência, as alterações feitas pelo técnico Lúcio Colett, algumas improvisadas, não surtiram os resultados necessários nem mesmo para equilibrar o jogo. O primeiro turno termina com o Santa Cruz numa situação delicada e preocupante.

Avenida

O Periquito fez um primeiro tempo irregular no clássico contra o Guarani, onde levou um gol cedo. Gelson Conte soube montar a sua equipe, que teve outras oportunidades para ampliar o placar. Após o gol contra, o Avenida ficou nervoso e precipitado, errando passes e sendo ineficiente no ataque para reverter a desvantagem parcial.

O início do segundo tempo não foi diferente. O técnico Fabiano Daitx fez alterações para melhorar a saída de bola, porém o Guarani continuou com uma marcação forte. O time alviverde empatou, mas sofreu outro gol logo em seguida e o confronto terminou com a vitória do Índio rubro-negro. Após o encerramento do primeiro turno, o Avenida faz uma campanha irregular e ainda não transmite confiança. Sabemos que o objetivo é chegar novamente à série A1, mas precisa melhorar. A direção acena com futuras contratações do Gauchão. Vamos aguardar o segundo turno.