Saúde e Bem-estar

Saiba quem passa a ter medicamentos gratuitos através do Programa Farmácia Popular

Usuários do Bolsa Família agora podem retirar de forma gratuita todos os 40 medicamentos listados pelo Farmácia Popular. Isso porque o Governo Federal expandiu a oferta de remédios do programa para novos grupos nesta semana. Até então, apenas pacientes com asma, hipertensão e diabetes retiravam remédios sem custo, enquanto os demais tratamentos eram oferecidos com preços mais baixos. Agora, além do Bolsa Família, o Farmácia Popular também abre benefícios para mulheres e povos indígenas.

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Outra novidade anunciada é a abertura do credenciamento para novas unidades com o Farmácia Popular em municípios de maior vulnerabilidade, com preferência aos que aderiram ao Programa Mais Médicos. Assim, a expectativa é que até o fim do ano, o Farmácia Popular passe a ter unidades em mais de 5,2 mil municípios, o que equivale a 93% do território nacional.

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Bolsa família

Para que os 55 milhões de brasileiros beneficiados possam pegar os medicamentos gratuitos, é preciso procurar uma farmácia credenciada e apresentar receita médica, documento de identidade e CPF. O reconhecimento do vínculo com o Bolsa Família, de acordo com o Ministério da Saúde, será feito automaticamente pelo sistema, não sendo necessário cadastro prévio.

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Saúde da mulher

Outra novidade anunciada pelo governo federal é que, no novo formato do Farmácia Popular, todas as mulheres podem retirar gratuitamente medicamentos indicados para o tratamento da osteoporose, além de contraceptivos. Cálculos do Ministério da Saúde apontam que cerca de 5 milhões de mulheres em todo o país, que antes pagavam a metade do valor por esse tipo de medicamento, devem ser beneficiadas com a retirada dos produtos de graça.

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Povos indígenas

O Farmácia Popular também passa a atender a população indígena. A proposta, de acordo com o Ministério da Saúde, é ampliar e facilitar o acesso, de forma complementar, à assistência farmacêutica básica oferecida atualmente nos distritos sanitários especiais indígenas. Para evitar o deslocamento, um representante da comunidade será escolhido para retirar os medicamentos indicados, não sendo necessário ter um CPF para ser atendido pelo programa. A iniciativa entrará em prática em um projeto piloto no território yanomami e, em seguida, expandida de forma gradual para outras regiões.

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