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Saiba quais vacinas são recomendadas à população após as enchentes

Imunizantes ajudam a evitar enfermidades que podem ser contraídas em alagamentos

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) voltou a reforçar os alertas acerca da importância da vacinação como forma de prevenir doenças ocasionadas pelas enchentes. A recomendação para este momento é priorizar doses contra a influenza (gripe), Covid-19, tétano, hepatite A e raiva. A orientação segue o que diz o Ministério da Saúde em conjunto com a SES e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS).

Desde o começo da crise, o Rio Grande do Sul recebeu mais de 1,5 milhão de doses para sete doenças diferentes. Todos os imunizantes estão disponíveis nos postos de saúde, mas também podem ser encontrados na rede privada. A faixa etária para aplicação varia conforme a vacina. 

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A recomendação foi feita em documento conjunto da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Na nota, os especialistas priorizaram a vacinação em desalojados, abrigados, voluntários de abrigos, socorristas, médicos, veterinários e grupos prioritários, como crianças, idosos e gestantes. 

Rede privada

Na rede privada de Santa Cruz, a população pode encontrar uma variedade de vacinas. Um dos locais é a Clínica Imuniza (Rua Galvão Costa, 86, no Centro). O atendimento pode ser agendado ou por ordem de chegada. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 ao meio-dia e das 13h30 às 18h30.

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Conforme a proprietária da Clínica Imuniza, Fernanda Bastos, a imunização reduz a probabilidade de surtos de doenças evitáveis pelas vacinas. A da gripe, por exemplo, é importante para impedir a contaminação em abrigos. Mas outras medidas devem ser adotadas,  já que passa a ter eficácia cerca de duas semanas após sua aplicação.

Feridas abertas requerem atenção

Outro alerta é para pessoas que apresentem algum tipo de ferida não cicatrizada. Esse público precisa redobrar a atenção nas chuvas. Em caso de alterações, a orientação é buscar atendimento. Segundo a responsável técnica do Instituto de Medicina Hiperbárica do Brasil, Alexandra Petri Loureiro, o contato com a água contaminada pode trazer riscos. Ela pode conter bactérias, vírus e protozoários que causam infecções. Mesmo em feridas que parecem pequenas, o risco é alto. 

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Entre os sintomas estão aumento da dor, vermelhidão e inchaço na área do ferimento, febre, presença de pus, calafrios e mal-estar. O recomendado é lavar o local, seja com soro fisiológico ou água limpa, mantê-lo coberto com curativo e evitar o contato com água contaminada. Em caso de infecção, é necessário procurar atendimento médico.

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