O aumento de casos suspeitos de dengue em Santa Cruz do Sul acende um alerta para a doença. Nesta quinta-feira, 9, a Secretaria Municipal de Saúde informou que um morador do município teve a doença confirmada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). Além dele, há outros dois casos que tiveram a confirmação por exames feitos em laboratórios particulares e três suspeitas de dengue. A secretaria reforça que, ao menor sinal de suspeita da doença, o paciente deve procurar uma unidade de saúde.
“A busca imediata por um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados é necessária, tendo em vista que a dengue pode evoluir para formas mais graves como a hemorrágica, com sangramento nas mucosas – olhos, nariz, boca – e baixa da pressão arterial. Pede-se também uma atenção especial a crianças menores de 12 anos, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades”, informou a pasta, por meio de nota, nessa quarta-feira, 8.
Conforme o médico pneumologista Carlos Eurico Pereira, a dengue é caracterizada por um conjunto de sintomas. Os principais estariam associados à presença de febre intensa, na faixa dos 40ºC, e uma dor de cabeça muito forte. “Principalmente atrás dos olhos. Quando a pessoa movimenta os olhos acaba doendo ainda mais”, acrescenta.
Pereira diz que o paciente com dengue, na versão clássica da doença, também apresenta manchas na pele, na área do peito e dos braços, mal-estar, vômito e dor no corpo generalizada.
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O médico explica que a dengue hemorrágica é a versão mais severa da doença. Segundo ele, a partir do quinto ou sexto dia de sintomas da versão clássica, o paciente apresenta piora de quadro, com vômito mais frequente, pele pálida e fria, lesões na pele e sangramentos de nariz e gengivas. “A dengue é uma doença que não tem tratamento específico. O tratamento consiste em aliviar os sintomas e monitorar a evolução do quadro”, conta. De acordo com Pereira, é importante que, em caso de febre e dor de cabeça forte, o paciente procure o serviço médico.
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