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Coronavírus

Saiba quais são os cuidados necessários para quem vai às compras durante a pandemia

Foto: Rafaelly Machado

Uso de álcool em gel é recomendado na entrada e na saída da loja, ou toda vez em que se toca em alguma superfície

Para quem ainda precisa fazer as compras de chocolate ou dos itens de alimentação no supermercado, a maratona de Páscoa em meio à pandemia do novo coronavírus exige muito cuidado e higiene constante das mãos. É necessário ter atenção para romper o isolamento social e associar a isso os cuidados para evitar a contaminação.

Eliane Carlosso Krummenauer é a enfermeira responsável pelo setor de controle de infecções no Hospital Santa Cruz. Segundo ela, o maior segredo para evitar contaminação com doenças é o ato de lavar as mãos. “Água e sabão ou álcool 70% e higienizar as mãos muitas vezes. Esta é a maior dica que podemos dar para quem precisa sair para fazer alguma tarefa na rua”, explicou.

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Eliane contou que a mistura água e sabão, ou o uso do álcool, são as melhores formas de higienizar mãos e objetos. “Hipolorito, que é a água sanitária, também pode ser utilizada”, recomendou.

A enfermeira diz que outra dica valiosa diz respeito ao tempo que se passa dentro de uma loja de chocolates, ou no supermercado. “É preciso ser objetivo. Faça uma lista, ou saia de casa sabendo o que vai comprar, para evitar ficar muito tempo no estabelecimento”, disse.

Quem vai ao supermercado para, por exemplo, ver as últimas tendências e lançamentos de produtos deve deixar esta tarefa para o momento em que passar a pandemia. E ao ingressar em uma loja é necessário lembrar que não se pode tocar em objetos e prateleiras e nas pessoas.

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Higienização

Ao chegar da rua é preciso limpar tudo. A enfermeira Eliane explicou que o ritual da higiene começa na porta. É recomendado tirar os calçados antes de entrar em casa. Já dento da residência, deposite as compras sobre a pia da cozinha ou uma bancada fácil de higienizar, e comece a limpeza.

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Frutas e verduras podem ser lavadas com água e sabão ou ficarem de molho na água com hipoclorito – solução de um litro de água para uma colher de sopa de água sanitária. Dez minutos de mergulho nessa mistura já são suficientes para reduzir a contaminação nos produtos.

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Objetos como ovos de Páscoa, caixas de bombons e barras de chocolate podem ser limpos com um pano e álcool 70%. “O que desinfeta é a fricção do pano com o álcool. É preciso passar por todo o produto, com um pano bem umedecido”, ensinou Eliane.

Cinco dicas

1. Ao chegar na loja, passe álcool em gel nas mãos. Na saída, repita. Faça isso também a cada vez em que tocar alguma coisa na rua.

2. Se usar sacola retornável, de pano, lave após higienizar as compras e guardá-las. Água e sabão são os ingredientes para fazer isso.

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3. Sacolas plásticas precisam ser limpas também. Quem opta por guardá-las sem higienizar, naqueles “puxa-sacos”, deve limpar as mãos com álcool ou água e sabão após manuseá-las.

4. Na fila do supermercado ou da loja de chocolates, mantenha a distância mínima de um metro entre as pessoas. Esta recomendação evita a contaminação com vírus.

5. Se for tossir ou espirrar, proteja a boca com o braço. Ao chegar em casa, leve as roupas para a lavanderia ou para um local onde possa deixá-las, caso venha a usar as peças de novo sem lavar – por exemplo, casacos mais grossos e calças jeans. No mesmo espaço, coloque o sapato que você usou na rua e deixou do lado de fora da porta para não contaminar a casa.

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Máscara e luvas

O Ministério da Saúde recomendou o uso de máscara para quem precisa ir para a rua. As luvas são opcionais, recomendadas para alguns tipos de atividades.

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A enfermeira Eliane Carlosso Krummenauer, do Hospital Santa Cruz, contou que as peças, se utilizadas de forma equivocada, criam uma falsa sensação de proteção e são pouco úteis. “O uso de luvas impede que se higienize as mãos com frequência. Higienizar de forma constante as mãos – lavar mesmo, várias vezes ao dia – tem melhor efeito”, destacou.

Já no caso das máscaras, é preciso lembrar que cada vez que tocamos nelas, precisamos higienizar as mãos. Não adianta usar máscara e tocar nela com as mãos sujas. “São ações que dependem muito de todos. A eficiência dos cuidados está ligada à quantidade de pessoas que aderem a essas ações individuais”, complementou Eliane.

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