As medidas adotadas pela Rota de Santa Maria para amenizar os impactos ambientais e sociais durante as obras de duplicação da RSC-287 – uma das principais ligações da grande Porto Alegre ao Centro do Estado – foram tema de um seminário na tarde dessa quinta-feira, 12. Durante o evento, realizado na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, a comunidade pôde tirar dúvidas a respeito dos planos da concessionária para a proteção dos trechos onde as intervenções vão ocorrer.
Para isso, foi elaborado o Plano Básico Ambiental (PBA), que inclui uma série de estratégias e projetos voltados à mitigação de impactos socioambientais. O Plano Ambiental de Construções (PAC) é um deles, englobando as diretrizes e técnicas para prevenção de consequências negativas das obras. Já o Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais (PGRA) visa à proteção durante e após incidentes ou acidentes que possam acontecer na implantação da duplicação.
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Há ainda o monitoramento da qualidade da água – que será feito de maneira contínua, quinzenalmente, mensalmente e semestralmente, para identificar possíveis alterações – e de gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes. Outro programa é voltado à análise da qualidade do ar, do ruído e das vibrações.
Para prevenir processos erosivos gerados pela implantação da obra em encostas e taludes, haverá a identificação e acompanhamento de área de risco. Contempla ainda a indicação de medidas para a estabilização.
O PBA engloba ainda uma série de subprogramas voltados à proteção da fauna e da flora. Eles incluem a minimização e compensação dos impactos provocados às espécies vegetais devido às obras, incluindo a remoção segura da vegetação. Também serão feitos a prevenção e o controle de espécies exóticas invasoras, como a Hovenia dulcis (uva-do-japão).
Outras ações serão implementadas, como a recuperação de áreas degradadas e o resgate de exemplares da flora com importância ao ecossistema. Acrescentam-se o plantio de espécies nativas e a recuperação de mata ciliar.
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As intervenções na RSC-287 iniciaram-se no dia 6 de novembro, em Santa Cruz do Sul. Está prevista a duplicação de todo o trecho, nos dois sentidos de tráfego, com investimentos que devem superar R$ 3,6 bilhões, beneficiando mais de dez municípios.
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Os trabalhos começaram entre os quilômetros 28 e 30, em Tabaí, e entre os quilômetros 101 e 105, em Santa Cruz. Segundo a Rota de Santa Maria, a expectativa é de que os serviços nesses pontos sejam concluídos em agosto do ano que vem. O cronograma de obras atende a requisitos técnicos previstos no contrato da concessão.
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Conforme o gerente Socioambiental da concessionária Rota de Santa Maria, César Cruvinel, foram necessários muitos estudos para que os órgãos de controle do meio ambiente autorizassem a atividade. Além disso, é preciso atender a todas as condições elencadas na licença ambiental durante a realização da obra.
“Nós temos mais de 28 programas ambientais que são executados durante os trabalhos. Há equipes que ficam diariamente acompanhando a execução da obra para potencializar os impactos positivos e amenizar os negativos”, afirmou.
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