A melhor fase para estimular o desenvolvimento cerebral de uma pessoa é na infância, etapa da vida em que o cérebro mais se desenvolve. Ao serem auxiliadas da maneira correta, elas podem – e irão – colher resultados pelo resto da vida, desde o intelecto até aspectos sociais, emocionais e de saúde. Mas, afinal, como os pais podem ajudar nisso? O convívio com pets atua no desenvolvimento infantil e algumas raças são melhores para acompanhar os pequenos.
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Antes da escolha, a melhor dica é considerar alguns fatores, como o espaço. Além disso, o temperamento da criança também precisa ser considerado, e quanto mais agitada ou calma ela for, mais o cãozinho precisa acompanhá-la nesse sentido.
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Os cães sem raça definida, como são adotados, e, geralmente, resgatados de uma situação de rua, maus tratos, e quase nenhum carinho ou necessidades básicas, são leais aos que lhes dão amor. Por isso, se os vira-latas têm contato com criança de qualquer idade, as veem como melhores amigas, já que elas adoram brincar e passear, exatamente como eles. Isso, somados aos carinhos genuínos dos pequenos, fazem dessa amizade um exemplo para qualquer outra.
Os Beagles são de porte médio, e por isso, são ótimos até para crianças maiores e com mais energia para brincar do que apenas para afagos e colo. Na verdade, eles se adaptam a elas justamente devido ao temperamento brincalhão e, ao mesmo tempo, gentil e protetor.
As qualidades acima são o combo perfeito para um relacionamento duradouro, respeitoso e de muito amor entre criança e pet. A única questão sobre essa raça, e pode pesar para o lado negativo, é o fato de precisarem tanto de carinho, que se ficarem muito tempo sozinhos, poderão ficar estressados e destruir móveis e objetos.
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Quanto aos buldogues, o jeito dócil, carinhoso e pouco agitado (como o caso das raças acima), os torna ótimos companheiros, até mesmo para os bebês. Portanto, não se pode enganar com a cara de “poucos amigos” e o peso que torna difíceis de serem carregados no colo. Por dentro, são calmos, carentes e adoram a presença de seres tão bondosos quanto eles.
Alguns pets não costumam gostar dos pequenos, que gostam de bastante contato físico, por preferirem a brincadeira ao toque. No caso do Buldogue Francês, eles aceitam muito bem a brincadeira, assim como os carinhos físicos, e amam até mesmo ficarem deitadinhos ao lado dos amigos.
Por ser uma raça de porte grande, geralmente não se vê o Golden Retriever como um pet para crianças, mas a boa surpresa é que eles são ideais para o convívio com elas. A fama que eles têm de simpáticos, amáveis e brincalhões, mesmos motivos pelos quais são garotos propagandas de diversas coisas, os tornam qualificados para terem tutores de todas as idades. Mesmo com alguns cuidados específicos, pelo porte grande, eles são companheiros, calmos e obedientes o suficiente para sanar a diferença de tamanho entre os Golden e os pequeninos.
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Aos pais que preferem uma raça de porte pequeno, o Shit-Tzu é uma opção muito favorável, por serem tranquilos, dóceis e afetuosos. Na companhia de uma criança, podem tanto brincar quanto receber colo, beijos e abraços. Essa raça é considerada de companhia, então, a energia deles tende a ser um pouco menor em relação aos demais. Nesse sentido, pequenos mais calmos são os companheiros ideais do Shih-Tzu.
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Por trás do amor, carinho e brincadeira, há coisas nessa relação que transformam positivamente a vida das crianças com pet. Os animais podem estimular desde a responsabilidade, até a importância da rotina em relação aos cuidados básicos e outros desenvolvimentos.
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Ter um companheiro pet, de acordo com pesquisa da revista Pediatric Research, pode auxiliar na evolução emocional e social dos pequenos, principalmente as que tem pais muito ocupados e pouca convivência com outras crianças. Outra pesquisa, realizada na Austrália, também apresentou dados interessantes. Segundo o estudo, famílias com cães têm 30% a menos de chances dos filhos apresentarem problemas de conduta. Nesse caso, ter a companhia e o suporte afetivo de um pet, faz das crianças mais sociáveis e capazes de desenvolverem senso de empatia, e o poder de reconhecer sentimentos e necessidades do próximo.
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Ainda em relação às questões emocionais, os amigos de quatro patas podem ser terapêuticos, tanto que já são usados em terapias de crianças com necessidades especiais, e até mesmo em sessões com idosos. Nesse caso, eles ajudam a diminuir o estresse e a ansiedade, e dão mais alegria a quem quer que estejam junto aos bichanos.
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Além do emocional, pets para crianças são importantes também no desenvolvimento físico. Desse modo, se engana quem pensa que atividades físicas são válidas somente na prática de um esporte, pois passear, correr e gastar energia brincando com os bichos também é uma forma de se exercitar.
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A Universidade de Wisconsin-Madison realizou um estudo que comprova o papel dos bichos de estimação no fortalecimento imunológico. Segundo a pesquisa, animais de estimação diminuem 30% as chances das crianças de desenvolverem problemas respiratórios. Desse modo, a teoria de que elas precisam criar anticorpos apenas vivendo a infância ao máximo, sem preocupações com andar descalço, sujar as mãos, e é claro, andar com bichinhos, está mais do que certa!
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