A Covid-19 já causou 26.754 mortes somente no Brasil. A doença é causada pelo vírus SARS-CoV-2, que possui similaridades e diferenças fundamentais em comparação a outras doenças virais, como a H1N1, a dengue e o sarampo. As características do coronavírus, como a alta taxa de contágio e a ausência de vacina ou medicamentos comprovadamente eficazes para o tratamento, justificam a necessidade do distanciamento social.
De acordo com informações disponibilizadas pelas doutoras e professoras do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Andréia Rosane de Moura Valim, Jane Dagmar Pollo Renner e Lia Gonçalves Possuelo, com apoio da estudante do curso de Medicina Marina Tavares Ferreira, uma das diferenças é que o coronavírus também é transmitido por superfícies contaminadas, não só pelo contato direto com outras pessoas ou por gotículas expelidas por quem estiver infectado.
A taxa de disseminação da Covid-19 (quantas pessoas um infectado pode contaminar), por exemplo, é de duas a quatro pessoas, maior do que a da H1N1 e menor do que a do sarampo. Confira abaixo outras diferenças entre as doenças.
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Covid-19
Agente causador: SARS-CoV-2
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Transmissão: ocorre de forma direta (pessoa-pessoa), por meio do contato próximo com o indivíduo contaminado ou por contato com superfícies contaminadas. Formas de transmissão: gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, aperto de mão ou objetos e superfícies contaminadas.
Disseminação: duas a quatro pessoas.
Letalidade: 6% — pelos dados mais recentes do Ministério da Saúde, mas o índice deve ser bem menor, tendo em vista a subnotificação de casos. No Rio Grande do Sul, a partir das informações apuradas pela pesquisa coordenada pela UFPel, estima-se que a letalidade esteja em cerca de 1%.
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Grupos de risco: idosos, portadores de doenças cardiovasculares, hipertensos, diabéticos, imunossuprimidos ou gestantes de alto risco.
Sintomas: podem estar ausentes ou ser de intensidade leve a moderada, febre persistente; dor de garganta, tosse, dificuldade de respirar, redução no olfato e/ou paladar, sintomas gripais – nariz escorrendo, espirros, cansaço e dores no corpo, além de diarreia.
Tratamento: varia de acordo com a gravidade: isolamento social rigoroso, hidratação e repouso. Em caso de sinais de gravidade, os pacientes são tratados em nível hospitalar de acordo com a avaliação do profissional da área da saúde. Atualmente são pesquisados medicamentos específicos, mas sem comprovação científica até então.
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