A realização de procedimentos estéticos no inverno costuma ganhar muitos adeptos, pois é uma estação que oferece diversas vantagens para os cuidados com a pele. Durante o período de frio, a incidência da radiação solar é menor e isso faz com que técnicas que exigem a cicatrização dos tecidos da pele tenham menos riscos de ocasionar prejuízos, como o surgimento de manchas.
Além disso, esse período também eleva a possibilidade de repousar mais após as intervenções estéticas, já que as pessoas costumam sair menos no inverno. Então, ao fazer isso e respeitar o tempo de recuperação, os resultados podem ser mais satisfatórios. “O que acontece, na verdade, é que a exposição ao sol é reduzida e, com isso, a chance de reações adversas, como manchas, diminui”, confirma Janaína Staub, esteticista que atua na Clínica Antonio’s, de Santa Cruz do Sul.
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Junto a isso, escolher o frio para passar por procedimentos estéticos também serve como uma preparação para o verão. Isto é, enquanto a estação mais quente do ano não chega, dá para garantir o repouso e a recuperação necessários. Mas Janaína alerta que, independente da menor exposição ao sol, o uso do filtro solar e dos cosméticos home care é sempre uma atitude indispensável. Na infinidade de procedimentos estéticos disponíveis no mercado, existem aqueles que são mais aconselháveis fazer no inverno. Dentre esses, a esteticista destaca a depilação a laser, o microagulhamento e os peelings.
O peeling é um procedimento estético que tem como objetivo remover as células mais superficiais da pele. Eles auxiliam a reduzir a oleosidade, diminuir as manchas, rugas e melhorar todo o aspecto e textura da pele. Os peelings de diamante e de cristal possuem os mesmos objetivos, não doem, não ardem e não provocam descamação, mas promovem uma esfoliação controlada da pele.
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Já o peeling químico, que é feito com diferentes ácidos, auxilia na renovação da pele com o objetivo de acelerar a descamação ou esfoliação, removendo as primeiras camadas, promovendo uma regeneração e melhora da aparência e textura do rosto. Por conta disso, durante o tratamento, o cliente não poderá se expor ao sol e deverá fazer o uso contínuo do filtro solar. E é preferível que se faça o peeling químico no inverno, pois no verão a exposição ao sol aumenta.
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Cada vez mais procurada, a depilação a laser exige que a paciente não esteja bronzeada ou tenha se exposto recentemente ao sol. Além disso, após a realização da técnica, deve-se ficar sem tomar sol na área por, pelo menos, 15 dias.
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Vale ressaltar que ela não é contraindicada no verão, mas a paciente não poderá aproveitar o sol da estação caso faça sessões de depilação a laser nessa época. Janaína explica que é um método considerado permanente, em que a luz do laser é absorvida pela melanina (cor presente nos pelos), gerando um aquecimento e atingindo o bulbo (raiz) e vasos sanguíneos, provocando a destruição dos pelos.
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O número de sessões depende de vários fatores, como cor e espessura do pelo, cor da pele, sensibilidade e a continuidade ao tratamento. Já a dor varia conforme cada pessoa e a sensibilidade dela, mas normalmente é bem suportável. “Quem está acostumado a depilar com cera ou linha, tolera muito bem o laser”, garante.
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O microagulhamento é um procedimento estético realizado com um equipamento chamado de roller (com agulhas descartáveis), que é deslizado sobre o rosto, provocando microperfurações ou microcanais que, além de auxiliar na produção de colágeno, ajuda na permeação de ativos.
O colágeno é uma proteína muito abundante no corpo, que tem a função de dar firmeza e sustentação para o rosto e todo o resto do corpo como nos músculos, ossos e tendões. Durante o tratamento, é fundamental o uso constante de protetor solar e não é aconselhado se expor ao sol. Portanto, para quem gosta de pegar sol, é indicado realizar o procedimento no inverno.
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