A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um terço das pessoas acima de 65 anos tem dificuldades para ouvir. Entre a população com 75 anos ou mais, o índice é ainda mais expressivo e chega a 50%. Somente no Brasil, há 28 milhões de indivíduos com surdez, o equivalente a 14% da população. Em média, segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, as pessoas demoram cerca de sete anos para procurar um especialista depois de perceberem algum dano na audição e mais dois anos para escolher um tratamento.
Por isso, a OMS tem alertado todos os profissionais da saúde auditiva para o fato de que problemas nessa área possuem um impacto direto na saúde emocional do idoso. Estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, revelou que entre os que tinham perda auditiva não tratada 57% estavam mais suscetíveis à depressão.
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Isso se explica pelo fato de muitos se isolarem para evitar constrangimento em alguma situação, já que não ouvem bem. Dependendo da gravidade do problema, o idoso evita até mesmo a convivência com seus familiares e, consequentemente, desenvolve quadros depressivos.
Dedicado a conscientizar a população sobre o aumento dos casos de suicídio no Brasil, 90% deles relacionados à depressão, o chamado Setembro Amarelo é fundamental para lembrar a importância de cuidar da saúde mental.
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Nesse aspecto, a relação entre a audição e as questões emocionais não deve ser negligenciada. Os aparelhos auditivos têm o potencial de transformar vidas porque restauram a capacidade de ouvir e se comunicar efetivamente, ajudando os usuários a se reconectarem com suas famílias e comunidades.
De acordo com fonoaudiólogos da Amplichini Centro Auditivo, com unidade em Santa Cruz do Sul, a audição desempenha um papel fundamental na qualidade de vida. De fato, quem enfrenta problemas de audição muitas vezes se isola socialmente pela dificuldade de comunicação. O resultado disso é a solidão, a depressão e, inclusive, pensamentos suicidas.
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Há estudos que mostram a ligação entre zumbido no ouvido, ansiedade e depressão. “Pacientes que sofrem com zumbido relatam um impacto significativo em sua qualidade de vida e saúde mental. Portanto, o tratamento adequado desse sintoma, incluindo o uso de aparelhos auditivos, pode desempenhar um papel significativo na prevenção da saúde mental”, destacam os profissionais.
Com relação a isso, os aparelhos auditivos são benéficos porque fazem o mascaramento sonoro capaz de reduzir a percepção desse sintoma. Dessa maneira, aliviam o desconforto e o sofrimento associados a ele.
Embora a busca pelos aparelhos auditivos seja feita em maior número por idosos, a perda de audição e o zumbido acometem pessoas de qualquer idade. Com o intuito de promover a saúde auditiva, a Amplichini dispõe de fonoaudiólogos e oferece orientação personalizada a cada paciente, incluindo aqueles que sofrem com zumbido.
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Desde o primeiro atendimento até o processo de adaptação dos aparelhos auditivos, a equipe reforça os benefícios na qualidade de vida, com a melhora da compreensão de fala, da relação com as outras pessoas e até mesmo com o retorno a atividades fundamentais para o bem-estar e a saúde mental.
Componentes genéticos e fatores de risco específicos, como diabetes, pressão alta, tabagismo e uso excessivo de álcool, podem acelerar o processo de perda auditiva. As causas mais recorrentes são a exposição ao ruído ao longo da vida; atuação em alguns tipos de ambientes de trabalho e a não utilização de protetor auditivo.
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