Adriano Júnior
Elenco forte e regular, solidez defensiva e boa campanha. Estes são alguns dos fatores que deixam o Grêmio perto da conquista do tri da Libertadores da América. Mas a vantagem sobre o Lanús se dá, na minha opinião, pela presença de Luan. O dono da mística camisa 7 tricolor é daqueles jogadores que em uma bola pode decidir uma partida. Se for decisivo e conquistar o título continental, Luan escreve seu nome na história gremista, assim como Renato Portaluppi.
Tenho consciência também de que os compromissos contra o Lanús serão muito difíceis. Por isto, o bom seria encaminhar uma vantagem considerável no jogo da Arena. Ontem, o Grêmio só confirmou o favoritismo. O Barcelona genérico levou de três na partida de ida e não teve força técnica e física, especialmente após o desgaste da viagem, para reverter a vantagem gremista. Parabéns ao imortal e seja o que Deus quiser.
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Marcos Rivelino
Jogando com alto nível de concentração, o Grêmio despachou o Barcelona-EQU, mesmo derrotado em casa ontem, e agora vai em busca do tri da América. O time chega forte para esta final, a exemplo do Lanús, que vem de uma virada histórica diante do River Plate.
O time está maduro e focado, condições apropriadas para alcançar o título. Nesta decisão, onde as duas equipes chegam animicamente iguais, a objetividade e eficiência serão fatores de desequilíbrio.
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Leandro Porto
A final vai ser páreo duro para o Grêmio. Contra time argentino não tem jeito, é assim mesmo. Além da melhor campanha da primeira fase da Libertadores, o Lanús apresenta um comportamento guerreiro no mata-mata. A boa fase fica evidente com o resultado revertido na terça-feira, diante do gigante e tradicionalíssimo River Plate. Virar o primeiro tempo perdendo por 2 a 1 e vencer por 4 a 2 não é para qualquer um.
Além do futebol organizado e veloz dos hermanos, o Tricolor dos Pampas ainda precisa lidar com a velha catimba. Aliás, elemento que deve ser muito utilizado, já que o segundo jogo acontece na Argentina. Por isso, o Grêmio precisa construir resultado na Arena.
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E o termômetro do Tricolor é Luan. Se ele vai bem, o time todo parece jogar por música. É o toque de craque da equipe. Enfim, vai ser emoção a flor da pele. Sofrimento para os corações gremistas até o final. Mas, afinal, este parece ser o ano da redenção completa. Sinto cheiro de título.
Mateus Machado
O Grêmio fez por merecer estar na final da Libertadores da América 2017. Classificou com a terceira melhor campanha, não tem derrota até aqui e o detalhe: por vezes apresentou o melhor futebol da competição. Quanto ao adversário na final, podemos dizer que o Tricolor vai encontrar uma equipe “nojenta” pela frente.
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O Lanús joga simples e é efetivo, especialmente dentro de casa, onde mandará o segundo jogo da final. Mesmo achando que este é um adversário mais difícil que o River Plate, eu confio no Grêmio por sua qualidade, sobretudo jogando fora de casa.
Pedro Soares
Tendo recuperado o futebol vistoso do início da temporada, é impossível não ver o Grêmio como grande favorito para a decisão da Libertadores. Por mais que o Lanús tenha realizado o feito de eliminar o River em La Fortaleza e a partida derradeira da competição seja na Argentina, penso que isso pouco influenciará a equipe de Renato.
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Já nos foi comprovado, em suas atuações neste ano, que o Grêmio, além de ser um grande mandante, sabe propor suas partidas fora de casa. Agora resta aguardar os dias 22 e 29 deste mês. Aliás, com a confirmação do tri da América, as chances de erguer uma estátua a Portaluppi na Arena serão consideráveis.