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Saiba em quais situações procurar o Pronto Atendimento em Santa Cruz

Foto: Bruno Pedry

O caso aconteceu dentro do Hospital Santa Cruz

Os canais de comunicação da Gazeta com os leitores e os ouvintes recebem diariamente dezenas de reclamações, elogios e sugestões acerca de variadas situações em Santa Cruz do Sul e na região. O Pronto Atendimento Municipal (PA), junto ao Hospital Santa Cruz (HSC), é, sem dúvida, um dos serviços mais mencionados pelo público, que seguidamente se queixa do tempo de espera. É preciso entender, contudo, que há uma classificação de risco determinada após a primeira avaliação do paciente e que a grande maioria das necessidades poderia ser atendida pela rede de atenção básica.

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Um levantamento realizado pelo HSC mostra que o PA tem uma média de 6,3 mil atendimentos mensais, o que corresponde a média diária superior a 200 pacientes. Destes, a instituição avalia que cerca de 80% poderiam ser resolvidos nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), os conhecidos postos de saúde. Para dar conta da demanda, a equipe do PA tem mais de 30 enfermeiros, 45 médicos, técnicos de enfermagem, técnicos administrativos e profissionais de higienização, entre outros.

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Com o objetivo de conscientizar a população sobre os locais e os tipos de atendimentos, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul iniciou recentemente campanha nas redes sociais e nos demais canais de comunicação. Há, inclusive, um vídeo que pode ser conferido abaixo. Nele, consta a explicação de que o PA dá prioridade a casos de urgência e de emergência, como acidentes, fraturas, situações de dor no peito, dificuldade respiratória ou sangramento excessivo, por exemplo.

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Para saber

A ordem de prioridades no Pronto Atendimento é definida pelo Protocolo de Manchester, um sistema de classificação de risco por cores. Esta é definida após o acolhimento do usuário, feito logo após a entrada no serviço. A cor vermelha representa emergência e necessidade de atendimento imediato; a cor laranja, muita urgência, com tolerância de dez minutos; a amarela, urgência sem risco imediato, até uma hora; a verde, pouca urgência e baixo risco de agravo, até duas horas. Por último, a cor azul significa caso não urgente e sem gravidade, com demanda de atendimento em até quatro horas ou encaminhamento para outros serviços. O mesmo modelo é usado na UPA, no Hospitalzinho e no Cemai.

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Diante disso, a orientação é que a comunidade dê preferência para os 33 postos de saúde espalhados pelo município quando a situação não for de urgência ou emergência. Fazendo isso, o usuário aproveita melhor o tempo e contribui para maior eficiência na saúde pública santa-cruzense. Por fim, vale ressaltar que, caso o paciente decida por aguardar no PA, o atendimento será realizado conforme o fluxo citado anteriormente.

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