A Secretaria da Saúde (SES) pactuou com a representação dos municípios, nessa segunda-feira, 9, as orientações sobre a vacinação do primeiro reforço contra a Covid-19 para crianças de cinco a 11 anos, conforme disponibilidade de doses. O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.
Apesar de liberada pelo Ministério da Saúde no final do ano, não houve até o momento o envio de novos lotes correspondentes a esse público. Por isso, a recomendação aos municípios é que façam uma mobilização para atender crianças com a segunda dose (respeitando o intervalo de oito semanas) e avançar no primeiro reforço, otimizando o número de doses por frasco, sem prejuízo de descarte.
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“Temos pessoas em momento de tomar a segunda dose, completando o esquema primário, e vamos abrir a possibilidade do reforço com as doses existentes, mesmo sem o recebimento de novas doses previstas para esse público”, comentou a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa.
Nesta semana, a secretaria distribui 28.430 doses estocadas. A quantidade, neste momento, é a que a SES tem disponível para as segundas doses e doses de reforço. Ainda não há previsão de novas remessas de vacinas para o Estado.
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Hoje, cerca de 460 mil crianças na faixa etária de cinco a 11 anos estão com o intervalo mínimo de quatro meses desde a segunda dose. Outras 30 mil completaram o esquema primário e ainda precisam aguardar o prazo para o primeiro reforço.
A orientação considera os estudos científicos que apontam um aumento da proteção com a dose complementar. O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, para as crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.
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De acordo com o Ministério da Saúde, para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço. O reforço da vacina da Pfizer também se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária.
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