A bateria automotiva é responsável por ligar o motor do veículo. E certamente você já deve ter visto alguém comentando sobre a versão com manutenção e ter ficado com dúvidas. Afinal, qual a diferença entre uma bateria que precisa de manutenção e de uma que não necessite disso?
Existe uma série de modelos e fatores que as diferenciam. A sócia-proprietária da MW Baterias, Jéssica Walter, explica que a SLI, por exemplo, é do tipo convencional, que serve para fornecer o arranque necessário para o motor a combustão. “São baterias automotivas mais comuns, com oferta na maioria dos carros no mercado brasileiro”, destaca. A SLI é popularmente conhecida como “com manutenção” ou “livre de manutenção”. As últimas recebem o título de baterias seladas.
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Essa bateria vem com água destilada para ser colocada manualmente. Significa que requer uma checagem regular para o fluído não ficar abaixo das placas. Se o nível de água estiver abaixo do indicado, será preciso acrescentar, manualmente, água desmineralizada. Caso o líquido permaneça abaixo do esperado, a bateria pode perder sua performance e estragar. É necessário sempre verificar entre três e seis meses de uso.
A bateria “selada” dispensa manutenção, ou seja, não necessita que se complete o fluído com água desmineralizada e, por não ter a necessidade de realizar manutenções, se torna um ponto vantajoso para esse tipo de bateria. “É importante ressaltar que, apesar de não ser necessário verificar o nível de água regularmente em baterias seladas, se o alternador efetuar o carregamento para além do limite, sobrecarregará, secando a sua água e tornando-a inútil”, alerta.
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O start/stop foi adotado por modelos mais modernos para atuar na diminuição de até 15% no consumo de combustível no trânsito urbano. A tecnologia, responsável pelo desligamento do motor quando o carro para no semáforo ou no trânsito, por exemplo, trouxe consigo algumas necessidades, entre elas baterias, alternadores e motores de arranque especiais.
A principal função da bateria é acionar o motor de arranque e dar partida no motor. Nos modelos com start/stop, por sua vez, sequências de pequenas descargas são demandadas, constantemente, das baterias no parar e andar.
Dois tipos de baterias foram criados para alimentar os carros com a tecnologia, as EFB (da sigla em inglês Enhanced Flooded Battery, em português Baterias Convencionais Melhoradas) e as AGM (do inglês Absorbent Glass Mat, em português Manta de Vidro Absorvido).
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As baterias EFB (Enhanced Flooded Battery) são baterias convencionais mais evoluídas. São indicadas para veículos que possuem um sistema simples de start/stop. Elas possuem um sistema de carga rápida que permite que o veículo execute várias partidas ao longo do trajeto percorrido. Esse tipo de bateria é ideal para veículos que costumam transitar por muito tempo, como taxis, por exemplo. As baterias EFB custam um pouco menos do que as baterias AGM, mas prometem um resultado semelhante.
As AGM, por sua vez, são usadas em sistemas mais complexos e indicadas para carros com tecnologia start/stop avançado, que possuem maior potência, como em alguns carros de luxo. É o caso de veículos com turbo eletrônico e freio regenerativo, que precisam de ciclos mais profundos de energia e demandam uma alta e rápida capacidade de absorção da energia recebida pelo sistema de frenagem.
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A AGM tem esse nome pois, diferente das outras baterias, não tem as placas de chumbo mergulhadas em uma solução ácida. Ela possui um sistema de mantas de lã de vidro que absorve essa substância aquosa e confere maior eficiência energética nos ciclos mais profundos de descarga.
“É preciso muito cuidado ao identificar a bateria indicada para cada veículo. Se você aplicar uma EFB em um carro que necessita de uma AGM, ou vice-versa, é possível acarretar em perdas de eficiência energética e diminuir a vida útil da bateria, além de danificar os demais componentes elétricos”, aponta Jéssica. O mesmo ocorre quando uma bateria convencional (SLI) é instalada em um carro com start/stop. “Aconselhamos sempre consultar o manual do veículo para uma correta aplicação”, indica.
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As baterias estacionárias foram feitas para funcionarem em equipamentos fixos, sem serem movidas. São usadas em diversos setores, como nobreaks, monitoramento remoto, iluminação privada e pública, alarmes, segurança, ou seja, nas mais diversas situações, mas são muito conhecidas por serem utilizadas para sistemas de energia solar.
Possuem placas internas em formato tubular e bastante espessas e, por isso, são usadas para longos períodos de descarga profunda, além de poder ser descarregada completamente diversas vezes. Essas baterias servem para fornecer energia a pequenos equipamentos os quais ficam estacionados e, por serem fabricadas com componentes mais sofisticados, tendem a ter um valor muito superior ao das baterias automotivas e outras no mercado.
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As baterias de tração são usadas para impulsionar veículos elétricos, como empilhadeiras, carrinhos de golfe, lavadora de piso, locomotivas de mineração, entre outros. Trata-se de um conjunto de acumuladores que constituem o armazenamento de energia utilizada para alimentar o motor de tração de um veículo. Logo, possuem uma capacidade cíclica muito maior do que as outras baterias.
Conseguem fornecer até 80% de sua capacidade de carga de 30 a 45 graus Celsius sem comprometer seu funcionamento. Essas trabalham com regime de descarga profunda, ou seja, podem chegar a fornecer de cinco a oito horas de utilização em um equipamento para depois entrar em processo de carga.
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