Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã dessa quinta-feira, 26, o médico infectologista Marcelo Carneiro foi questionado sobre qual tratamento recebem os pacientes confirmados para Covid-19 em Santa Cruz do Sul. Segundo ele, as medicações variam de acordo com a intensidade dos sintomas e a condição clínica de cada pessoa.
Pacientes com complicações leves e que não precisam de internação recebem medicamentos apenas para auxiliar no controle dos sintomas, como tosse e falta de ar, até que se recuperem. Já os pacientes graves, que ficam internados, são tratados de forma objetiva, com uso de corticoides como a dexametasona e antibióticos, caso apresentem infecção por bactéria, dentre outros conforme necessidade.
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Sobre a cloroquina, que foi motivo de polêmica e ainda gera divergências entre os especialistas, Carneiro disse que o uso não faz parte do protocolo do Hospital Santa Cruz (HSC) para tratamento da Covid-19. Segundo ele, nenhum dos pacientes que estiveram internados no HSC fez uso de cloroquina, e todos estão recuperados. “A gente tem que pesar risco e benefício, e o que se viu em pacientes graves é que os riscos dessas drogas são muito maiores do que os benefícios’, observou.
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Em relação ao isolamento social, o médico seguiu o mesmo discurso dos prefeitos e autoridades de saúde. “O que a gente tem percebido nas pessoas que estão com a doença, que estão internadas, é que todas elas sempre têm um histórico de aglomeração”, afirmou. Ele pediu que a população não relaxe no isolamento e que tome cuidado, inclusive, dentro de suas casas para que a situação não fuja do controle.
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