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NA HISTÓRIA

Safra de trigo em 2023 deve ser a segunda maior do Rio Grande do Sul

Estimativa inicial da área de cultivo e colheita foi apresentada durante a tarde dessa quinta-feira, 15

Após a colheita recorde na temporada passada, a produção de trigo, aveia, cevada e canola deve recuar 12,8% no Rio Grande do Sul neste ano. Mesmo assim, o Estado tende a ter a segunda maior safra de trigo da história. A informação foi dada pelo diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, ao apresentar a Estimativa Inicial da Safra de Inverno 2023, na tarde dessa quinta-feira, 15, ao lado da presidente da Emater/RS, Mara Helena Saalfeld, e do secretário adjunto da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Lindomar do Carmo Moraes.

O levantamento aponta que a produção estimada é de 5.625.889 toneladas, envolvendo trigo, aveia branca grãos, cevada e canola. Ou seja, é 12,81% inferior à safra passada, considerada a maior da história do Rio Grande do Sul, com 6.452.337 toneladas.

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Nos apontamentos, realizados em maio e que abrangeram 382 (98,3%) municípios produtores de trigo, a produção desse grão projeta uma redução de 14%, passando de 5.288.030 toneladas na safra 2022 para 4.548.934 toneladas previstas para este ano. Com uma área a ser cultivada de 1.505.704 hectares (-1,5% em relação ao ano anterior), o trigo deve atingir produtividade média de 3.021quilos por hectare, ou -12,6% em relação à anterior, que foi de 3.459 quilos por hectare.

Na aveia branca grãos, foram pesquisados 263 municípios. Nos 365.081 hectares previstos para esta safra (1,4% superior aos 360.139 hectares em 2022), a Emater projeta uma produção de 854.401 toneladas. Isso representa -6,4% em relação à temporada anterior, que foi de 913.021 toneladas, obtidas a partir de uma produtividade média de 2.535 quilos por hectare. Para este ano, a produtividade média estimada para o Rio Grande do Sul é de 2.340 quilos por hectare, -7,7% na comparação com a média anterior.

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A cevada será cultivada em 35.899 hectares, ou seja, -14,5% em relação à área anterior, que foi de 41.988 hectares. A produtividade esperada também é menor, passando de 3.397 quilos por hectare em 2022 para 3.144 quilos por hectare na temporada deste ano, uma diferença de -7,4%. Isso projeta uma produção 20,9% menor, de 112.877 toneladas, em comparação com o ciclo passado, de 1423.644 toneladas. O levantamento foi feito em 152 municípios gaúchos produtores de cevada, que representam 93,1% sobre o total da área cultivada.

Na canola, a área a ser cultivada no Estado será 18,4% maior nesta safra, passando de 56.786 hectares no ano passado para 67.219 hectares. E a produção prevista para este ano é de 109.677 toneladas, 1% maior do que a produção de canola registrada em 2022, que foi de 108.642 toneladas. A pesquisa de intenção de plantio foi realizada em 175 municípios gaúchos, 96,6% do total da área cultivada.

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El Niño

“Como fator positivo, podemos citar a queda dos preços dos insumos, em relação ao cultivo anterior; e como negativo o El Niño, com possibilidade de chuvas mais acentuadas previstas para a época de colheita desses grãos”, avalia o diretor técnico da Emater, Claudinei Baldissera. O meteorologista da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Flávio Varone, que também participou da apresentação das estimativas iniciais da safra de inverno, informou que as projeções climáticas indicam um super El Niño.

Conforme o Prognóstico Trimestral (junho-julho-agosto) apresentado por Varone, “altos volumes de chuva estão previstos para o segundo semestre deste ano, a exemplo das safras de 2015 e 2016, que causaram danos e prejuízos, com cheias e inundações”. As consequências devem ser prejuízos para as lavouras de inverno, especialmente no fim do ciclo e durante a colheita, o que pode atrasar o início do plantio das culturas de verão.

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