A safra de tabaco 2023/2024, que termina neste segundo semestre, registrou um menor número de trabalhadores efetivos e sazonais em Santa Cruz do Sul. Aproximadamente 11 mil – 75% deles, safreiros – atuaram nas empresas, conforme levantamento do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa). Isso representa uma diminuição em relação à safra anterior, que contabilizou 12 mil funcionários.
Conforme o presidente do Stifa, Gualter Baptista Júnior, sobre a duração de contratos dos trabalhadores, algumas empresas já encerraram as atividades de compra, o que limita a duração das contratações.
“A maioria encerrará os contratos entre agosto e setembro, restando apenas uma pequena parte para outubro”, afirma. O processo será reaberto a partir de novembro e dezembro, iniciando com mais força em janeiro de 2025.
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Em relação aos salários, Gualter afirma que há grande variação entre os valores pagos aos trabalhadores sazonais e efetivos. Ele lembra que todas as negociações lideradas pelo sindicato primam pela aplicação de reajustes aos funcionários, sejam eles safreiros ou efetivos, com percentuais calculados em cima do piso praticado pela empresa.
Destaca também que a cadeia produtiva do tabaco remunera seus trabalhadores com ganhos acima da média – situação que faz essa categoria ser diferenciada, ressalta. Além da remuneração, eles recebem uma cesta de benefícios que entra na composição de ganhos.
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