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Sabedoria budista: caminho para a liberdade

A busca por uma vida serena, distante de apegos e influências externas, sobretudo focada em tornar-se uma pessoa de bom coração mobiliza, desacomoda e cria um processo de transformação interno cada vez mais necessário na contemporaneidade. Nesse caminho, em que o importante é dar de si sem pensar em si, muitas pessoas acabam por desenvolver a flexibilidade da mente, rumo ao caminho do meio, perspectiva budista que reforça a tolerância e resulta numa convivência mais harmoniosa não só com os outros, mas consigo mesmo.

Em Santa Cruz do Sul, cada vez mais jovens e adultos se identificam ou, no mínimo, se mostram mais interessados a ingressar no mundo desses ensinamentos.  Não é a toa que, na última quarta-feira, dia 12, professores, alunos e comunidade se deslocaram ao auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) com um único propósito: descobrir e aprofundar os conhecimentos da filosofia budista, sob a perspectiva da lama Sherab Drolma. 

Segundo Sherab, mesmo as pessoas que não são budistas, podem seguir os ensinamentos da filosofia. Para isso, basta que se empenhem em observar que, assim como você, todas as pessoas buscam a felicidade. É por conta disso que a interdependência foca em deixar de lado a individualidade para gerar felicidade ao outro. “Só vamos encontrar a realização pessoal a partir do momento em que nos arriscarmos a fazer os outros felizes. Se eu pensar que todas as minhas ações terão um efeito para o outro, naturalmente passo a ter mais cuidado antes de executá-la”. 

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Nos estudos budistas, a transformação

Há dois anos e meio, o acadêmico de Relações Internacionais, Juliano Macarthy, 25 anos, vem aprofundando os seus estudos nas lições e conhecimentos budistas. Integrante do grupo Grupo de Estudos Budistas (GEB) e também do Bio Zen, ambos localizados na Rua Borges de Medeiros, 429, sala 23, o santa-cruzense já acumula experiências como retiros no templo Caminho do Meio, em Viamão, e busca, sempre que pode, aprimorar o que sabe sobre a filosofia através de leituras. “O interessante do budismo é que ele não te dá uma crença para se apegar como uma religião. Nesse estilo de vida, você busca melhorar e se transformar perante as coisas”, comenta. 

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA GAZETA DO SUL DESTE FIM DE SEMANA

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