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S.B.C.E. Linha Santa Cruz: um dos clubes mais antigos do município

A partir desta segunda-feira, 31, a Gazeta do Sul apresenta os clubes que disputam a Copa Cultural Lifasc, parceria da Gazeta Grupo de Comunicações e da Liga Integração de Futebol Amador de Santa Cruz do Sul (Lifasc), competição que terá a sua quinta rodada na noite desta segunda. Confira aqui um histórico do time Linha Santa Cruz – que, aliás, enfrenta o Rio Pardinho na rodada desta segunda. Na próxima semana, será a vez de João Alves e União.

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S.B.C.E. Linha Santa Cruz

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Um dos mais antigos clubes do futebol amador santa-cruzense, fundado em 1959, a Associação Esportiva Linha Santa Cruz é também um dos mais tradicionais. Vencedor de diversos títulos municipais e regionais em várias categorias, o clube também já foi casa de jogadores que alçaram voos mais altos e se tornaram profissionais, como o garoto Nicolas Morsch, hoje nas categorias de base do Internacional.

Atual presidente do clube, Paulo Trinks conta que desde sua fundação – há mais de 60 anos – o clube sempre esteve ativo e participando das competições de futebol amador no município. Nos primeiros anos, jogava no chamado Campo dos Gravatás, à esquerda de quem segue por Linha Santa Cruz. Em 1962, atravessou a estrada e passou a jogar no Campo Oswaldo Marx, onde permaneceu até 1993. Atualmente, o clube possui instalações na entrada para Linha Áustria.

Morador de Linha Santa Cruz há 67 anos, Trinks presenciou a chegada do progresso e do desenvolvimento, que com o passar dos anos fizeram os aspectos urbanos e rurais confundirem-se. “Em Linha Santa Cruz, quando eu comecei a ir na aula, em 1959, a gente conhecia todos os moradores. Os pais, os filhos, todos estavam na escola e domingo de manhã na missa. Quando embarcava no ônibus, eu conhecia todo mundo. Hoje, se pegar um ônibus desses urbanos, não conheço mais ninguém”, conta.

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Desde 1974, a região é considerada zona urbana do município de Santa Cruz do Sul, mas começou a ganhar contornos de cidade a partir de 1988, com a chegada dos loteamentos. De lá para cá, além da população – hoje em torno de 6 mil pessoas –, a atividade comercial também prosperou. “Boa parte das pessoas só dorme aqui, tu não as vê. Elas passam de carro mas tu não sabe onde elas moram nem quem são”, finaliza Trinks. Segundo ele, a impossibilidade de realizar as tradicionais quermesses é um dos motivos que explicam essa situação.

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