No dia 25 de setembro, atletas de todo o Estado – e até de fora dele – vão encarar a 15ª Rústica Estadual e a 4ª Meia Maratona de Santa Cruz do Sul, evento alusivo aos 144 anos de emancipação do município. Para os 660 participantes dos desafios pelas ruas santa-cruzenses, dicas são importantes para uma boa performance. As provas atingiram o limite técnico permitido e as inscrições estão encerradas.

Para as recomendações dos 21 quilômetros da Meia Maratona, o convidado foi Juliano Cardoso Kommer, 30 anos. O atleta da Empório dos Orgânicos/InfitRun é bicampeão da prova – conquistou o título em 2018 e em 2019.

Para ele, os primeiros quilômetros são mais simples por ser um terreno praticamente plano. O primeiro desafio aparece já no final da Ernesto Alves. Na famosa subida do Big, segundo Kommer, é preciso ter cuidado para não forçar o ritmo e pôr a estratégia de prova em risco. Após a subida, há um trecho com descidas e retas, entre a Parada 2 e a ponte do Distrito Industrial, nos cinco quilômetros iniciais.

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No Distrito Industrial, o atleta vai encontrar uma subida longa, mas sem ser íngreme. Ainda naquela região, o corredor vai se deparar com uma subida mais forte no fechamento do primeiro terço. Para Kommer, uma dica importante é aproveitar os pontos de hidratação. Na sequência, o trecho é de descida até a elevação para o ingresso na Avenida Paul Harris.

Logo depois, haverá um trecho misto de descida até a Rua Capitão Fernando Tatsch e uma subida curta para chegada na Rua Carlos Trein Filho. Depois, o caminho segue por um declive na Avenida Gaspar Bartholomay. A partir da Rua São José, os atletas encaram a maior dificuldade do trajeto, no quilômetro 13. “Será um misto de subidas e descidas fortes”, salienta Kommer.

Após uma porção plana, o percurso volta a ter uma subida no final da São José. Na Avenida Independência e na Unisc, o terreno é de declives e retas, exigindo menos esforço físico. Contudo, a saída da Unisc conta com uma subida de 150 metros até a Avenida João Pessoa. “Essa subida é a última de maior dificuldade da prova. Os últimos quilômetros de prova são os mais difíceis em função do cansaço acumulado durante o trajeto”, salienta.

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Kommer chama a atenção para os paralelepípedos nas ruas Boa Esperança e José de Alencar. “É importante um cuidado redobrado nas passadas para evitar alguma lesão, como entorse no tornozelo, por conta de algum tropeço.” Na Rua Gaspar Silveira Martins, há um breve aclive após a esquina com a Coronel Oscar Jost, mas o terreno torna-se plano e com uma descida acentuada na Rua Galvão Costa, rumo à chegada no Parque da Oktoberfest.

“Quando o atleta entra na Galvão Costa, é só correr para o abraço. Desejo uma excelente prova a todos. No dia, o mais importante é colocar em prática tudo aquilo que foi feito nos treinamentos. O resultado será espetacular”, finaliza.

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Variação na altimetria, desafio na Rústica

No entendimento do educador físico Luciano Corrêa de Ávila, de 54 anos, o percurso da Rústica tem muitas variantes de altimetria. Logo na largada, os atletas entram à esquerda na Rua Assis Brasil e devem manter-se ao lado direito, por ser um trecho na contramão. Mesmo na manhã de domingo, é importante prestar atenção no fluxo de veículos.

Para Luciano, o trecho da Rua Carlos Trein Filho e da Rua Coronel Oscar Jost é mais tranquilo. Apenas na transição da Oscar Jost com o início da Gaspar Silveira Martins haverá um segmento de aclive. “Ainda tem a segunda volta para quem fizer os 10 quilômetros. Na Rua Galvão Costa, é o momento de administrar o ritmo porque após a descida tem uma subida até o Monumento do Imigrante”, orienta. “Sugiro treinos no percurso para quem ainda não conhece. Tem tempo ainda”, complementa.

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Rústica e Meia Maratona

A 15ª Rústica Estadual e a 4ª Meia Maratona de Santa Cruz do Sul têm a realização de Fundação Gazeta Jornalista Francisco José Frantz, Gazeta Grupo de Comunicações e Município de Santa Cruz do Sul, com promoção da Rádio Gazeta FM 107,9 e patrocínios de Uniodonto, Radson, Unimed VTRP, Unisc e KTO, além do apoio da Germani Alimentos.

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