A Rua do Moinho, que está recebendo pavimentação asfáltica, é uma das mais antigas da cidade e uma das únicas que homenageiam um negócio, um empreendimento: o antigo moinho de milho e trigo do imigrante alemão Peter (Pedro) Assmann.

Ele era o filho mais velho de Johann Assmann, imigrante que, em 1856, plantou a Cruz dos Assmann em Linha Santa Cruz (Alte Pikade). Quando a família chegou, Pedro tinha 18 anos. Depois de casar com Maria Anna Haas, abriu o moinho. Hoje, ele ficaria na Rua Henrique Schuster esquina com a Rua Augusto Becker. Na época, a região era colônia.

No passado, a Rua do Moinho era apenas o caminho ou estrada do Moinho. Começava na Rua do Arroio (hoje Thomaz Flores) e ia até a moradia dos Assmann (atual casa de nº 290 da Henrique Schuster). Não havia ponte no arroio na esquina com a Rua Gaspar Silveira Martins, mas um passo de pedras.

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Somente nos anos 40/50, a Rua do Moinho foi aberta em direção ao Jardim das Nações e Bairro Bonfim, mudando seu traçado original. Antes, a velha Estrada do Moinho seguia pelo leito da atual Henrique Schuster, no Bairro Margarida.

Os colonos vinham de Linha João Alves e outras regiões de carroça, trazendo milho ou trigo para moer, e voltavam com a farinha. A água que movia a roda do moinho corria dos altos do Monte Verde e escoava para o riacho que passava nos fundos da casa dos Assmann (Arroio do Moinho).

Depois que uma enchente destruiu o moinho, Pedro encerrou as atividades e ficou só com lavouras, inclusive de tabaco. Com sua morte, em 1921, seu filho Augusto Assmann passou a morar na propriedade. Depois, sua neta Aloysia Assmann Borowsky. Atualmente, lá reside o bisneto Mário (Assmann) Borowsky.
 

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Foto: Banco de Imagens
Assmann criou o moinho e plantava tabaco na atual Rua Henrique Schuster

 

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