O diretor-presidente da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, disse nessa terça-feira, 7, que em pelo menos 10 quilômetros da RSC-287 a pista foi completamente destruída e precisará ser reconstruída do zero. Nessa terça-feira, a estrada continuou sendo recuperada de maneira emergencial por causa dos danos causados pelas enxurradas. Além dos trechos já entregues pela concessionária que administra a rodovia, localizados em Novo Cabrais e em Vera Cruz, nessa terça foi a vez de segmentos em Candelária e Venâncio Aires receberem reparos. A ponte sobre o Rio Taquari, em Mariante, resistiu à força das águas e não apresentou sinais de danos severos, conforme constatou uma vistoria feita na terça.
Segundo Leandro Conterato, a ponte sobre o Taquari era a grande preocupação, mas a estrutura não apresentou danos severos, conforme vistoria, e já foi liberada para o tráfego de veículos. Ainda assim, o acesso a Venâncio Aires continua interrompido, pela destruição da pista em vários pontos após o trevo de Mariante.
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Conterato salienta que não foi possível acompanhar o nível do Taquari durante todo o tempo, mas a empresa acredita que ele não alcançou a altura da pista da ponte, que tem 576 metros de comprimento. Ao comentar a recuperação da pista após a ponte, no sentido Capital–Interior, disse que será uma operação complexa devido à extensão dos danos. Diante desse cenário, as alternativas estudadas são o uso de estradas vicinais do entorno e a construção de um desvio paralelo à RSC-287 para permitir o acesso de máquinas que iniciem a reconstrução da pista principal.
Ele evitou falar em prazos, mas afirmou que a Rota vai correr contra o tempo para tentar liberar o trânsito na RSC-287 entre Venâncio Aires e Tabaí, de maneira provisória, mas razoável, em 30 dias. Insatisfeito com esse prazo, o prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, afirmou que vai trabalhar com o maquinário da Prefeitura e de empresários de Santa Cruz do Sul para restabelecer o acesso a Vila Mariante o mais rápido possível, considerada a urgência para atender à necessidade.
“Nós estamos trabalhando e hoje [ontem] não conseguimos chegar até o trevo de Vila Mariante através das estradas vicinais, pois em alguns pontos ainda há de 1 metro e meio a 2 metros de água”, disse Rosa em um vídeo publicado nas redes sociais. Ele reforçou que nesta terça os trabalhos vão continuar de maneira intensa para tentar conectar a zona urbana até o trevo de Vila Mariante e à Região Metropolitana em até 48 horas.
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