Quase 4 mil toneladas de peixes serão vendidas no período da Semana Santa no Rio Grande do Sul. A estimativa foi apresentada pela Emater/RS-Ascar após levantamento feito em 402 dos 495 municípios onde a instituição atua. Comparado com o ano passado, o número de escritórios informantes diminuiu, reduzindo em aproximadamente 10% o volume a ser comercializado, que passa de 4.346.912 quilos para 3.890.601 quilos. O valor representa entre 20 e 25% da produção total de peixes no estado.
Quando comparado com o preço médio praticado no ano passado, o aumento foi de pouco mais de 7% (passou de R$ 13,06 para R$ 14,01), o que projeta a venda aproximada de R$ 55 milhões. A Emater/RS-Ascar planeja e executa várias atividades nas áreas de piscicultura durante o ano com os agricultores.
Os extensionistas elaboram projetos de viveiros e orientam os produtores na construção, calagem e adubação, introdução dos alevinos, manejo e controle da qualidade da água, alimentação dos peixes, controle das doenças, despesca, comercialização da produção e formas de consumo.
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“O RS é embrionário na produção e no consumo de peixes”, afirma Henrique Bartels, assistente técnico estadual em Piscicultura da Emater/RS-Ascar. Segundo ele, enquanto no Brasil a produção ultrapassa as 500 mil toneladas, no RS é em torno de 20 mil toneladas.
O levantamento é feito tradicionalmente desde 2009. A Semana Santa é o período em que o consumo de peixes aumenta, assim como o número de feiras programadas (300 neste ano, totalizando 975 dias de feira) e apresenta os locais de comercialização no período, venda na propriedade (2.199), venda na residência do pescador (1.832), beira da praia (293), ambulante (203), pesque-pague (136), beira do rio (80) e outros (347), totalizando 5.090 locais.
Entre as espécies mais consumidas estão carpas, tilápias, tainha, jundiá, traíra, violinha e piava, todos vendidos nas formas de filé, inteira e eviscerada, e camarão, descascado e inteiro.
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