Inovação e futuro estão em alta e o famoso evento espanhol South Summit, desembarcou a primeira versão brasileira à beira do Guaíba, em Porto Alegre. O evento conectou milhares de pessoas em torno dos temas contemporâneos do mundo e iluminou nosso Estado para investidores globais, que buscam avidamente projetos decentes que transformam problemas em soluções inteligentes para o futuro. Demonstrações, tendências, temas vindouros e um debate aquecido sobre tudo o que precisamos fazer e como o mundo já está diferente. No mesmo espaço, a sociedade gaúcha e o mundo uniram forças em torno da radical mudança do mundo.
Inúmeras empresas apresentaram iniciativas de inovação e transformação. Muita coisa já está acontecendo, o que faz qualquer nova ideia parecer boba perto do que já está em andamento. É como se tudo já tivesse sido pensado por alguém. O debate ainda é fragmentado, sem uma clara visão sistêmica de longo prazo. Entender como as coisas se desdobram e para onde o movimento intenso de inovação está nos levando de fato. Esta ainda é uma pergunta de resposta vaga para a maioria dos inovadores.
No palco, ESG, Net Zero, investimentos, educação, tendências, ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), governança, ética e muitos outros assuntos correlatos. Nas mensagens mais relevantes, surge a de que o Brasil precisa retomar um papel no cenário global em direção ao futuro e se engajar nos compromissos assumidos pelo mundo. A tecnologia é um meio poderoso para mudar mas não a causa em si e, agora, a Web3 e o Metaverso prometem transformar nossa realidade rapidamente.
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As novas gerações receberão nossa herança falida e gastarão toda sua energia buscando restaurar o planeta nos próximos anos. Enquanto isso, empresas estão sendo obrigadas a adotar novas formas de fazer negócio, porque o planeta precisa de socorro urgente e não temos mais tempo. Negócios tradicionais estão valendo menos e há um risco real de grandes corporações desaparecerem em pouco tempo. O clima traz risco para o patrimônio de grandes famílias investidoras e muitas empresas terão que vender seus ativos financeiros em breve, porque o movimento para o futuro está em imposição acelerada.
ESG veio para trocar o G da ganância pelo G verdadeiro, de governança responsável.
Dos desafios globais, a vida na água é a que menos tem iniciativa nas empresas e, segundo a Sea Shepard, até 2050 não haverá nenhum peixe no mar se não mudarmos nossos hábitos. Tudo é jorrado no oceano.
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Ser sustentável é entender de forma macro e sistêmica o contexto no qual tudo está conectado. Mudar agora é pouco. Precisamos corrigir o que fizemos e fazer diferente, lembrando sempre que a ação de hoje define o amanhã de 2030. Há muita ação acontecendo, mas sem visão de longo prazo, não há presente que seja perene. Foi um marco muito importante para nosso Estado.
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