No momento mais crítico da enchente, os pedidos de doações para ajudar as famílias atingidas foram prontamente atendidos. No caso das roupas, no entanto, nem todas as peças que chegaram até o ponto de recebimento no Parque da Oktoberfest estavam em condições de uso. As que ainda podiam ser aproveitadas ganharam nova utilidade.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Priscila Froemming, de tudo o que foi recebido, poucas peças não puderam ser utilizadas. “Muitas já vieram separadas e lavadas, com plenas condições de uso. Mas tivemos situações de tecidos que vieram sujos ou rasgados, não sendo possível fazer a doação às vítimas da enchente.”

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As peças em mau estado de conservação foram encaminhadas para descarte na usina da Conesul, que faz a coleta de resíduos sólidos urbanos. “A equipe responsável fará a triagem e destinação correta do que não pode ser utilizado”, ressalta. Já tecidos como o jeans, presente em calças e casacos sem condição de uso, ganham um novo destino nas mãos das costureiras. “Temos parcerias que utilizam essas peças jeans para confeccionar bolsas e estojos”, afirma Priscila.

No município, os tecidos das roupas são destinados a organizações não governamentais (ONGs) e sindicatos, e para o Cras Beatriz Frantz Jungblut (Bairro Santa Vitória) e o Rotary Cidade Alta (Linha Santa Cruz). “Há oficinas de costura que utilizam esse tecido, como no Cras. Lá as participantes produzem bolsas e estojos e podem vender o produto nas feiras que ocorrem”, completa.

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Doações

O Pavilhão Central não está mais recebendo as doações e o local encerrou as atividades. A partir de agora, os agasalhos podem ser levados nos centros de referência e assistência social (Cras) da cidade. O material que estava concentrado no Parque da Oktoberfest foi destinado ao projeto Varal Solidário, realizado pela Prefeitura. A medida consiste em uma rodada de feiras para entrega de agasalhos e itens de inverno à população necessitada. Serão realizados 32 varais até o início de julho, em diferentes bairros da cidade e no interior.

Além disso, o Pavilhão Central foi responsável por receber marmitas e alimentos não perecíveis. Todas as doações entregues foram coordenadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social, com o apoio de voluntários. Cada pessoa que pegou algum donativo constará em um sistema da Prefeitura de Santa Cruz para o controle das entregas.

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