Até o fim de outubro a concessionária Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr, deve definir o terreno onde irá instalar a usina de produção de asfalto. A empresa chegou a iniciar as obras em um terreno na Avenida Melvin Jones, em Santa Cruz, mas voltou atrás após serem identificados problemas a nível ambiental e urbanístico.
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De acordo com o gerente de obras da Sacyr, Javier Hidalgo, três áreas estão sendo analisadas. Duas ficam em Santa Cruz do Sul, nas proximidades da Padaria Lisaruth; e uma Vera Cruz, nas imediações da Kopp Tecnologia. Na Capital das Gincanas, a empresa responsável por administrar a RSC-287 já estaria analisando o licenciamento ambiental. “Ainda não apresentamos todas as documentações e estamos trabalhando nas diligências. É um processo demorado e por isso não posso dizer 100% se vamos ficar em Santa Cruz ou se vamos levar a usina para Vera Cruz”, disse.
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Até o fim de outubro, a Rota de Santa Maria vai definir o local da usina de produção de asfalto. A partir da assinatura de compra do terreno serão mais três meses de obra até o início da produção, considerada um passo importante para o avanço das obras na rodovia. “A gente vai instalar essa usina para poder trabalhar com mais qualidade e agilizar os processos. É uma usina que vem da Europa, que aqui no Brasil não se tem muitas desse tipo.”
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Administrativo deve seguir no Jardim Europa
Mesmo após a desistência de instalar a usina na Avenida Melvin Jones, a concessionária deve seguir as obras no terreno para construção de um prédio administrativo. A estrutura vai contar com escritório, laboratório e garagem.
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Os problemas identificados
Uma reunião realizada no Ministério Público no dia 25 do mês passado bateu o martelo sobre a desistência da área para instalação da usina de asfalto. Participaram do encontro o vice-prefeito de Santa Cruz do Sul, Elstor Desbessell, o gerente de obras da Sacyr, Javier Hidalgo, e o promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin.
Na ocasião, em entrevista à Rádio Gazeta, Barin esclareceu que foram identificados problemas ambientais e urbanísticos. “Identificamos alguns problemas que precisam ser esclarecidos, até para que tenhamos a certeza se houve ou não algum equívoco e se houve ou não alguma atuação inadequada. E, a partir daí, prevenirmos para que não haja repetição desses problemas e, se for o caso, buscar responsabilização”, detalhou, à época.
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