O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, concedeu entrevista coletiva para tratar dos episódios ocorridos no empate com o Cruzeiro em 2 a 2 na Arena pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Torcidas organizadas entraram em confronto na arquibancada norte, fato que resultou em punição do Juizado do Torcedor. De acordo com o mandatário, atitudes foram tomadas para identificar os participantes dos incidentes registrados.
“Já temos algumas identificações. Temos fotos absurdamente constrangedoras de pessoas que entraram com soqueiras nas dependências da Arena. O Grêmio foi muito atento nas buscas dos responsáveis. Ontem (domingo) mesmo, enquanto ocorriam as brigas, nosso jurídico já estava atento para tomar as medidas. O Grêmio tomará todas as providências jurídicas, sem excessões, para encontrar os culpados pelos incidentes”, disse. “O que não não vamos admitir é que várias pessoas sejam condenadas por ações de 20 pessoas. Vamos individualizar essa pena. Temos vários exemplos no país. Alguma torcida do São José ou do Brasil de Pelotas foi punida?”, questionou.
Bolzan afirmou que vai até as últimas consequências para proteger os torcedores e para condenar os marginais envolvidos na briga. “Não admitimos qualquer ato de risco social. O Grêmio não admite, não aceita e não tolera qualquer ato de violência. Não podemos passar a mão na cabeça ou ser condescendente”, enfatizou. Ele questionou a sentença do Juizado do Torcedor. “Vamos tomar, inclusive, medidas sobre as falas do doutor Marco Aurélio Xavier, na manhã desta segunda-feira, sobre as ações do clube. O Grêmio trabalha, primeiramente, na busca de responsabilizações pessoais. Punir aqueles que brigaram. O clube entende que é injusto punir a arquibancada norte”, apontou. “Não parto da premissa de que há parcialidade no Juizado do Torcedor. O que houve foram declarações que mancharam a imagem do Grêmio”, complementou.
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Conforme Bolzan, a briga foi motivada pela rivalidade entre torcidas, que já vinham se prometendo há algum tempo. “Está na hora de tomarmos medidas de banimento com essas pessoas que causam confusão. No limite do estado de direito, iremos atuar para tirarmos essas pessoas do estádio. Eu quero responsabilizar os vagabundos. A parte ruim. A parte podre. Não os torcedores de verdade”, sentenciou. Bolzan criticou a atuação da Brigada Militar e da empresa de segurança privada. “Eu achei pífia a atuação da brigada. Entrou, saiu, entrou, saiu. Acho que poderia ter uma atitude mais firme. Teria evitado que se tornasse algo tão grande. Também achei pífia a atuação da segurança privada. Poderia ter sido melhor. Agido de forma mais contundente para prevenir”, sublinhou.
O presidente gremista afirmou que o clube irá buscar em todas as esferas judiciais reverter a decisão do Juizado do Torcedor. “Esse processo está sendo julgado e a decisão foi julgar fora do processo. O Ministério Público pediu a suspensão das organizadas, nunca pediu a interdição do espaço. Se alguém pensa que o Grêmio negligenciou, sabem quantos biometrizados temos aqui? Quarenta e cinco mil pessoas estão cadastradas ali. O Grêmio não pode ser acusado de negligência”, pontuou.
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