O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, confirmou nesta quinta-feira, 12, que permanecerá no comando do clube até o fim do ano, quando termina o mandato. Com isso, desistiu oficialmente de ser candidato ao governo do Estado.
“Sou filiado a um partido e não vejo nisso nenhum crime ou desonra. Para estar no Grêmio em 2014 eu renunciei a presidência do PDT. Por quê? Naquele momento tinha missão de ser presidente do Grêmio e pretendo concluí-la. Recebi convite do meu partido para concorrer ao governo do Estado. Como cidadão e militante, me sinto extremamente orgulhoso desse convite. Sou muito grato ao PDT, mas disse a eles que não poderia aceitar, que vou cumprir meu compromisso com o Grêmio. Isso é definitivo”, declarou.
A novela sobre a indefinição de Romildo ser ou não o pré-candidato do PDT para concorrer às eleições do Piratini durava alguns meses. Em entrevistas recentes, o mandatário gremista, quando indagado sobre o assunto, não fechava a porta. Pelo contrário, deixava em aberto a possibilidade.
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A manifestação de Romildo Bolzan estava prevista para acontecer na próxima semana, antes da visita de Ciro Gomes ao Estado. O pré-candidato a presidente do PDT pretendia reforçar os apelos a Bolzan. Mas o comunicado foi antecipado por conta dos desdobramentos da semana com as críticas mais fortes em redes sociais pela atuação do departamento médico gremista no caso Ferreira.
A torcida do Grêmio aumentou o volume das críticas na forma que Bolzan conduz a gestão do clube. A indefinição da candidatura ou não no último ano rendeu muitas cobranças pela possibilidade de divisão de foco entre o trabalho no clube e a presença de alguns políticos do PDT na direção.
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