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Romeu Neumann: “Se você não foi neste fim de semana conferir a Oktober, não deixe de ir no próximo”

Se você não foi conferir as atrações da Oktoberfest e Feirasul neste primeiro fim de semana, não deixe de ir no próximo. No parque vai se deparar com uma estrutura extraordinária, planejada e executada para oferecer um cardápio variado de atrativos para atender aos gostos dos mais diferentes públicos.

Não vou me deter em descrever as múltiplas atrações, nem me atrevo a apontar acertos ou eventuais questões a serem reavaliadas. Até porque não percorri todos os espaços e ainda tenho muito a explorar.
Mas, devo confessar: quando entrei no parque, fui tomado por um misto de orgulho e de reconhecimento.

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Como conseguem – os que promovem, planejam e organizam a festa e a feira – proporcionar uma estrutura dessa magnitude que, definitivamente, coloca Santa Cruz do Sul no mapa dos grandes eventos no Sul do País?

Entre uma pancada de chuva e outra, na sexta-feira à noite, 6, encontrei um dos líderes da comissão executiva. Não me contive: – o que motiva vocês a assumirem tamanha responsabilidade? – questionei.

– É por altruísmo, por uma opção de vida em se dedicar à comunidade. Talvez uma vocação – ele respondeu. Só essa definição mesmo para justificar que um grupo de voluntários decida agregar, a uma jornada desgastante na empresa ou no seu local de trabalho, mais algumas horas de reunião para pensar em Santa Cruz do Sul.

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São muitos os envolvidos a cada ano desde a primeira edição da festa. Quase todos anônimos, pessoas que gostam de desafios e que acreditam em superação. É por isso que, depois de meses de preocupação e empenho diário, alguns não contêm as lágrimas quando os portões do parque são abertos.

É claro que uma missão desta grandeza seria inviável sem o suporte da Prefeitura e da Associação das Entidades Empresariais. Também é indispensável o apoio dos patrocinadores que acreditam nessa extraordinária vitrine para alavancar seus negócios e promover sua marca.

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Ainda assim, está na mão dos voluntários da comissão executiva e de suas equipes o planejamento e a realização da festa. Cabe a eles cuidar de cada detalhe: a definição das atrações, a segurança, a logística para ocupação do parque e todas as iniciativas para bem acolher os que vão usufruir da estrutura.

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Acho louvável o trabalho de todas as lideranças que se empenham na realização de promoções beneficentes nas suas comunidades. E essa gente, mais do que eu, deve entender o gigantesco desafio de fazer acontecer um evento que espera meio milhão de pessoas.

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Mas há um outro componente, fundamental neste contexto que estamos vivendo. Lembro da primeira Oktoberfest e estive em quase todas as edições anteriores. Foi recorrente, ao longo de muitos anos, uma discussão em torno do desafio de estender a magia da festa para além dos portões do parque. Não só por questões econômicas, de atração de visitantes para o comércio, como de democratização do evento em sua essência.

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É o que, literalmente, está acontecendo. Os valores – alegria, diversão, cultura, história – transpuseram limites e foram se instalar na Marechal Floriano. Aberta e receptiva para todos, se tornou palco de um desfile temático que envolve mais de 5,5 mil figurantes e carros alegóricos que não poderiam sequer ser imaginados pelos idealizadores da nossa Oktoberfest.

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Sinceramente, como santa-cruzense, me sinto orgulhoso por tudo o que estamos vivendo. E profundamente agradecido às pessoas que fazem isso acontecer.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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