Romaria reúne cerca de 2 mil pessoas no Morro Botucaraí

O tempo bom favoreceu a tradição religiosa em Candelária nesta Sexta-feira Santa. A romaria ao Morro Botucaraí reuniu cerca de 2 mil pessoas que participaram da celebração e benção dos chás. A celebração foi conduzida pelo Padre José, da Paróquia Nossa Senhora da Candelária, que exaltou a busca pela saúde e a renovação das esperanças entoando cânticos.

Os romeiros acompanharam ainda a encenação da Paixão e Morte de Cristo realizada pelo Grupo de Teatro Cara&Cor’Agem da Associação Cultural de Candelária Érico Veríssimo (ACCEV). Os peregrinos subiram até o local, alguns de pés descalços para cumprir promessas ou fazer pedidos, e muitos deles carregando vasilhames para pegar a água da fonte, que se acredita possuir propriedades curativas.

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O casal Aline Daiana de Assis e Vinícios Ribeiro veio motocicleta de Vale do Sol e costuma realizar a visita ao local todos os anos. “Nos últimos dois anos não viemos por causa da pandemia, porque era para evitar as aglomerações, mas a gente costuma vir todo ano”, explica ele, que fez a romaria para pagar uma promessa. Aline também levou para casa a água da fonte que seria benéficas. “A gente toma e às vezes passa dentro de casa e em volta da casa, ajuda bastante”, relatou.

A santa-cruzense Romilda dos Santos foi ao cerro pela primeira vez, acompanhada de um sobrinho e da esposa dele. Enquanto o casal preferiu subir o morro, ela ficou acompanhando a celebração e a peça da Paixão, além de coletar a água da fonte em duas garrafas pet. “Vim para pedir uma benção. A água benta vou beber e jogar dentro de casa, especialmente nos cantos”, disse.

Natural de Candelária, Grasiela Raffa, de 36 anos, decidiu fazer o caminho até o local a pé. Ela saiu da casa onde reside, no Centro, às 7h15, e percorreu os 12 quilômetros até o Botucaraí como um agradecimento, chegando por volta das 9h45, a tempo de acompanhar a celebração. Venho todos os anos. Depois de acompanhar a cerimônia e subir o morro, vou fazer o trajeto de volta a pé também”, comentou.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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