A Diocese de Santa Cruz do Sul realizou nesse domingo, 12, a 20ª Romaria da Santa Cruz. Devido à pandemia, a procissão ocorreu seguindo as regras de distanciamento social e apenas 150 fiéis puderam participar da caminhada e da Santa Missa. Por volta das 8h30, os devotos reuniram-se no acesso ao Seminário, em Linha Santa Cruz. A caminhada teve início às 8h45, para que a celebração fosse realizada às 9 horas, ao ar livre.
Durante a procissão e a missa, vítimas da Covid-19 e de outras enfermidades foram lembradas. Além disso, foram citados assuntos como a prevenção ao suicídio, tema destacado pela Campanha Setembro Amarelo.
Quem não foi à Romaria teve a chance de assistir à celebração pelas redes sociais da Diocese. “Mesmo estando de forma virtual neste ano, nós estamos presentes de outra forma que também é real, ou seja, estamos em comunhão diocesana, inclusive com outras pessoas que nos acompanham”, enfatizou o bispo dom Aloísio Alberto Dilli.
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O bispo falou ainda sobre a importância do mês atual. “Estamos em setembro, mês com tantos títulos. E para nós, cristãos, é o mês da palavra de Deus. Deus nos fala, que se comunica conosco, que quer estar em comunhão conosco.”
O diferencial da 20ª edição da Romaria é que o Seminário ficou com as portas abertas até 16 horas para receber os fiéis que não puderam participar da procissão pela restrição de público, mas desejaram orar e receber bênçãos. Além disso, doações de alimentos não perecíveis e agasalhos foram recebidas e continuarão sendo durante o ano nas paróquias pertencentes à Diocese. O objetivo é destinar as doações aos necessitados.
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Fé em família
Representando a Comunidade São Martinho de Vila Palanque, João Cleomar Pereira, de 48 anos, Bárbara Pereira, de 42, e Maria Clara Pereira, de 10 anos, participaram da Romaria na manhã de ontem. A família frequenta a procissão há mais de 15 anos e notou a diferença desta edição. “Sempre trazemos a cruz junto, alguém da comunidade sempre traz, mas como dessa vez viemos só nós, trouxemos porque estamos representando a Paróquia. O padre precisava de um representante, e como eu sempre venho, pensei que seria uma oportunidade de ir e então viemos nós três”, contou Bárbara.
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