Roger Machado vai comandar o primeiro treino pelo Internacional na tarde desta quinta-feira, 18, no CT Morada dos Quero-Queros, em Alvorada. Com ele, estarão o preparador físico Paulo Paixão, o auxiliar Adaílton Bolzan e o analista de desempenho Guilherme Marques, vindos do Juventude. Além do auxiliar Roberto Ribas, que trabalhou com Roger no Grêmio. O novo técnico já terá uma decisão importante a tomar. No sábado, 20, o time visita o Botafogo pelo Brasileirão, às 18h30.
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O jogo é no Estádio Nilton Santos, de gramado artificial, contra o líder do campeonato. Três dias depois, decide o futuro na Copa Sul-Americana na partida de volta com o Rosario Central, no Beira-Rio. A nova comissão terá de decidir o planejamento para esses dois compromissos. A apresentação oficial será ainda nesta quinta-feira, às 19 horas.
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Desafios
Com contrato até dezembro de 2025, Roger Machado terá alguns desafios para superar no Beira-Rio. Um deles é a dificuldade de transformar as chances em gols. Outro problema tem sido furar os esquemas defensivos dos adversários. Mais um item na lista é fazer Alan Patrick, Borré e Valencia jogarem juntos. Roger gosta do esquema 4-2-3-1. Com Alan Patrick centralizado, Valencia seria o favorito a ser deslocado para uma das pontas.
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Roger já passou por clubes grandes como Grêmio, Atlético-MG, Palmeiras e Fluminense. No Tricolor, já viveu um momento em que o clube passava por uma seca de títulos. Tudo isso será revivido no Colorado, aliada a uma parcela da torcida sem paciência e um ambiente político conturbado. A promoção dos jovens tem sido um problema do Inter nos últimos anos. Ao mesmo tempo em que lançar jogadores na atual fase colorada, de ausência de conquistas, é mais complexo, há promessas, como o volante Luís Otávio, os meias Gabriel Carvalho e Yago Noal, e o centroavante Ricardo Mathias, que necessitam de minutos em campo para se desenvolverem.
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Números
Roger Machado vai para o oitavo clube na carreira. Ex-jogador com história no rival colorado, iniciou a carreira como treinador oficialmente há 10 anos, no mesmo Juventude que acabou de deixar. Em 2014, assumiu o time alviverde por algumas partidas na Série C daquele ano. Em seguida, teve passagem pelo Novo Hamburgo no Gauchão, até chegar ao Grêmio pela primeira vez. Treinou o clube no qual foi ídolo como atleta entre 2015 e 2016.
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Na sequência, foi contratado pelo Atlético-MG e em Belo Horizonte conquistou o primeiro título como treinador. No caso, o Campeonato Mineiro de 2017. Demitido no meio daquela temporada, voltou a trabalhar em 2018, no Palmeiras. Outra vez, deixou o clube em meados do ano. De volta em 2019, assumiu o Bahia e permaneceu mais uma temporada, sendo bicampeão baiano. Depois de mais uma saída, como era de praxe, esperou o ano seguinte para aceitar um novo convite. Em 2021, foi para o Fluminense, onde também havia atuado como jogador.
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