O Grêmio empatou com o Ituano em 1 a 1 na noite de segunda-feira, 16, no Estádio Novelli Júnior, em Itu, e chegou a 11 pontos, na sexta colocação do Campeonato Brasileiro da Série B. Na quinta-feira, 19, o Grêmio recebe o Criciúma na Arena, às 19 horas.
O técnico Roger Machado fez um alerta sobre a situação atual da equipe. “Eu havia entendido que tínhamos nos acostumado à Segunda Divisão. Só a camisa não vai trazer os resultados que vão nos garantir o acesso. Temos de entrar com a mesma intensidade do primeiro ao último minuto. Precisamos entender qual tipo de competição estamos jogando”, disse.
O treinador não descarta fazer uso de Elkeson juntamente com o Diego Souza. “Sem dúvida. Tudo é possível. Eu preciso de alguém que leve a bola para esses dois. O Elkeson é mais móvel e busca a profundidade. É possível. Eu gostei do que eu vi no segundo tempo. Eu ganhei peso na área. Ganhei busca de profundidade pelo meio”, comentou.
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Roger admitiu que o adversário foi superior, especialmente na etapa inicial. Apesar do gol sofrido nos instantes finais da partida, o treinador apontou que o Grêmio levou um ponto do interior paulista por conta do rendimento ruim. “Falei para os atletas que troquei duas posições, mas poderia escolher cinco jogadores e trocar no intervalo. Tecnicamente, (o time) não estava bem, coletivamente sofremos porque fomos marcados muito duro, muitas faltas. Jogo de imposição física e não nos adaptamos. Penso que ganhamos um ponto. A justiça é a bola para o gol, mas pelo volume o Ituano poderia sair com um placar maior nos primeiros 45 minutos”, avaliou.
Elkeson lamentou pelo gol sofrido no fim, o que custou dois pontos ao Grêmio. “Ficamos tristes por tomar esse gol no finalzinho. A equipe melhorou muito no segundo tempo, agora é esquecer este jogo. Não adianta ficar pensando porque quinta-feira já tem outro jogo em casa. É recuperar e pensar em vencer o próximo jogo”, analisou.
Vice de futebol do Grêmio, Denis Abrahão afirmou que tem faltado “alma” para o Tricolor nos últimos compromissos da Série B. “Pelo jogo que eu vi, o Grêmio achou um ponto. O Grêmio foi muito mal no primeiro tempo. Não teve alma, não teve raça, não teve força, não foi o Grêmio. Não foi aquele Tricolor que nos acostumamos, com determinação, pegada. Contra o Cruzeiro foi a mesma coisa. Não quis comentar nada porque achei que tinham fatores externos que potencializaram a motivação do Cruzeiro. Hoje me preocupei”, observou o dirigente. “Está faltando alma para nós. É uma mudança fácil de se fazer. Entrar em campo sabendo que tem que dividir a bola como se fosse a última. Se o Grêmio saísse com a vitória, seria injusta. Temos que fazer nossa mea-culpa. Nós erramos novamente”, complementou.
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