O Grêmio foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil ao empatar em casa com o Fluminense em 1 a 1. A queda aconteceu em função do saldo qualificado, já que a partida de ida, no Maracanã, terminou em 0 a 0.
Para o técnico Roger Machado, a queda foi consequência da postura defensiva que o Fluminense apresentou na Arena. Na visão do treinador, o time gremista jogou bem e soube criar chances de gol, mas pecou nos detalhes. “Em jogos decisivos, são os detalhes. Os detalhes decidem muitas vezes as partidas e, por vezes, a decisão de uma vaga. Nós dominamos a maior parte do jogo, mas o Fluminense ocupou muito bem os espaços, com bloqueio baixo e saída no contra-ataque. Em uma saída de bola nossa, o Fluminense retomou essa bola por dentro e iniciou um ataque que, na sequência, deu o gol do Fred”, avaliou.
O treinador também falou sobre o potencial da equipe e o que a saída na Copa do Brasil pode interferir no Brasileirão. “Esse foi o limite do Grêmio nessa competição. Hoje a gente foi eliminado, mas a gente tem que analisar a forma como ocorreu a eliminação. Foi pelo gol fora que o adversário fez, e nós não conseguimos o segundo gol, embora a gente tenha construído bastante para isso. O Brasileiro está aberto e o que eu me atenho é como a gente jogou. A gente foi bem, o meu grupo é um grupo que esteve em formação nos últimos quatro meses, com jogadores jovens. Foi uma grande recuperação de um grupo de jogadores, e a resposta até o momento foi muito boa”, finalizou.
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Giuliano lamentou a falta de aproveitamento nas conclusões
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
O meia Giuliano elogiou a entrega da equipe desde o início do jogo e apontou o “massacre” contra a meta do rival, diante das chances criadas para tentar a virada. Emocionado e em meio a lágrimas, o meia chegou em falar em “azar” nas conclusões. “A gente se entregou ao máximo desde o primeiro minuto. A gente conseguiu dominar e, num lance, eles conseguiram fazer. No segundo tempo, conseguimos massacrar, botando pressão, tentando chegar de maneira organizada e fomos para pressão final. Tivemos vários cruzamentos que a bola não entrou, com bola em cima da linha que poderia ter sido gol. A gente teve azar na finalização. Nos entregamos ao máximo. O torcedor reconhece”, afirmou.
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O atacante Bobô tratou de elogiar Diego Cavalieri. De acordo com o centroavante, o goleiro rival “pegou tudo no final” e segurou a pressão da equipe. “A gente pressionou bastante. O Fluminense veio muito atrás no primeiro tempo. Eles vieram com proposta de contra-ataque, complicaram o jogo com o gol. Tentamos, mas o goleiro deles pegou tudo no final”, ressaltou.
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