Um dos maiores velejadores do Brasil e maior medalhista olímpico do País, Robert Scheidt não pensa em parar tão cedo de fazer o que gosta. Aos 43 anos, o atleta se prepara para estrear na classe 49er, ao lado de Gabriel Borges. Aliás, o dono de cinco medalhas em Jogos revelou que um sétimo ciclo olímpico pode ser realidade.
“Sempre imaginei que o Rio 2016 fosse a minha última. Semanas depois, estava sem definição do que iria fazer. Então o Gabriel me ligou perguntando se eu gostaria de testar o 49er e pensei: ‘por que não tentar uma categoria nova?’. Ainda tenho lenha para queimar e uma nova categoria é uma nova motivação. Vamos em frente e deixar as coisas acontecerem até decidirmos se essa empreitada pode se transformar em ciclo olímpico”, disse.
No Rio 2016, Scheidt terminou na quarta colocação geral, não conquistando medalhas. Porém, o velejador já alcançou cinco em sua carreira: na classe Laser, foi ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004, além de prata em Sidney 2000; pela Star, foi prata em Pequim 2008 e bronze em Londres 2012. O atleta revelou que o prazer em fazer o que gosta o motiva.
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“Muita gente me perguntou por que continuar velejando. A verdade é que eu adoro. Gosto de velejar, de ter um desafio na vida, um objetivo pelo qual lutar. Sempre quero melhorar, conhecer mais a vela, isso me motiva”, completou o medalhista olímpico. A estreia na classe 49er acontecerá neste mês. Entre os dias 22 e 29 de janeiro, Robert Scheidt e Gabriel Borges disputam a etapa de Miami da Copa do Mundo.
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