Marcos Rivelino: “Pelo que não vem jogando, o torcedor colorado pode ficar preocupado, sim”

Ao ser eliminado da Sul-Americana, o Internacional acumula três fracassos na temporada e resta agora fazer um Brasileirão sem sustos. Pelo que não vem jogando, o torcedor colorado pode ficar preocupado, sim. No Beira-Rio, está na hora de ser humilde e reconhecer a realidade atual, que é de um time frágil física, técnica e emocionalmente.

Expectativa x realidade

Na metade do ano passado, o Internacional foi buscar Valencia, Aránguiz, Bruno Henrique e Rochet. Nesta temporada vieram Borré, Alario, Thiago Maia, Fernando e Robert Renan. O Brasil saudou e reconheceu a qualidade do elenco. Coudet chegou em meio à Libertadores, caindo na semifinal. Fracassou no comando do time, e a realidade hoje indica um grupo de jogadores que, tecnicamente, está longe do esperado pelo torcedor colorado e a mídia nacional.

Força física e mental

A temporada é atípica, eu sei, muitos jogos em pouquíssimos dias, o que sempre é desgastante. Mas é evidente a falta de força e potência muscular do time colorado. O Inter não consegue terminar um jogo pressionando o adversário. Sofre gol e se abate emocionalmente, aí fica difícil. Estamos no final de julho e será preciso um trabalho diferenciado no restante do Brasileirão.

Tricolor

Ainda na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o Grêmio enfrenta o Corinthians na noite desta quinta-feira, 25, em São Paulo. O time de Ramón Diaz também é adversário do time gaúcho na Copa do Brasil. São duas equipes que vivem momentos parecidos, com dificuldades técnicas evidentes em campo. Uma vitória do Tricolor pode tirá-lo da zona da degola, dependendo de resultados paralelos na rodada.

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