O Palmeiras é, ao lado do Flamengo, o maior colecionador de títulos dos últimos anos. Então, perder para este Palmeiras, que mais uma vez está brigando pelo título brasileiro, não é demérito ou vergonhoso. Isso vale para qualquer clube brasileiro. Mas a forma como o Grêmio perdeu, um time amedrontado, passivo, sem nenhuma ambição, isso foi constrangedor. O mais fanático torcedor de Renato, desta vez, saiu envergonhado pelo que viu e não viu nesse jogo. O Grêmio tem elenco para enfrentar o Palmeiras, não ajoelhado, mas de cabeça erguida. Infelizmente não foi isso que aconteceu nessa derrota, mínima, mas humilhante.
Nesta reta final do Brasileirão, temos uma briga pelo título, pelo G-4, G-6, pela Sul-Americana e para não se unir a Cuiabá e Atlético-GO, no rebaixamento. Mas entre as 20 equipes, algumas, pela qualidade do elenco, pelo investimento e folha salarial, deveriam brigar por Libertadores ou pelo menos estar longe do Z-4. Nesse contexto, Bahia, RB Bragantino, Grêmio e Athletico-PR decepcionam seus torcedores. Em todos esses casos, os elencos não são ruins, pelo contrário. Desses quatro, só Grêmio e Bahia não trocaram o técnico. Entre essas equipes, o Grêmio é a única que não tem um padrão, um esquema definido, uma organização tática. RB Bragantino é candidatíssimo ao rebaixamento.
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O jovem técnico colorado foi contratado sob desconfianças e preconceitos por sua história no rival Grêmio. O fanatismo no esporte retira a sabedoria da melhor análise do potencial dos profissionais, sobretudo no futebol. Mais uma vez, o Inter não terá um título para comemorar, mas é evidente a mudança dentro do campo, no futebol apresentado. A comparação com Coudet é inevitável, e aí aparecem o trabalho, a organização e a otimização técnica do grupo colorado. A vaga na Libertadores é uma realidade, mostrando a evolução do time.
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