O vice-prefeito e secretário de Planejamento e Orçamento de Santa Cruz do Sul, Elstor Desbessell, concedeu entrevista ao jornalista Ronaldo Falkenback, da Rádio Gazeta, sobre o que considera números positivos em sua pasta. Apontou que somente nos primeiros cem dias de governo, 300 projetos foram analisados e aprovados, com solicitações de licenças, reforma e construção.
Os dados ficam ainda mais significativos quando se chega à soma do período, desde o início do ano. Foram autorizados, de acordo com Desbessell, 858 alvarás de construção. Só de Habite-se foram 550 autorizações. “Quando assumimos, a grande queixa era que os projetos ficavam entre quatro e seis meses na secretaria. Atualmente, está entre 30 e 45 dias”, comemora. Além dos que foram aprovados, outros 150 tiveram análise, mas precisam de atualização ou adaptação – somando mais de mil.
Desbessell acredita que esse número poderia ser ainda maior, não fosse um mês de intensas dificuldades e limitações comerciais, causadas pela pandemia da Covid-19 em março. “Naquele mês a economia parou. Agora, percebemos que novos investimentos vêm por aí. Devemos ter o lançamento de mais loteamentos”, adianta, ao referir-se às reuniões que teve com empresários do setor, tanto locais quanto de outras cidades.
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Uma tendência do setor da construção civil é apontada pelo secretário. “Boa parte dos projetos aprovados são residências, algumas no perímetro urbano, outras em loteamentos. E estamos com muitos edifícios encaminhados”, explica. Entende que toda essa movimentação reflete um mercado imobiliário aquecido. Ele cita a reunião que teve com empresário lajeadense que disse estar terminando obra perto da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e iniciando outro edifício no Bairro Goiás. A tendência é que mantenha os 60 trabalhadores. “Isso nos deixa felizes porque gera emprego e renda. Eles estão mantendo os empregos de uma obra para outra.”
Sobre o desenvolvimento da cidade para a Zona Leste, apontado em reportagem especial da Gazeta do Sul, Desbessell entende que é preciso reforçar a preocupação com as questões da mobilidade urbana. “A Travessa Leopoldina está em obras. Estamos pensando, também, já com levantamento topográfico, na instalação de um anel viário por fora de Santa Cruz, porque já temos problemas com trânsito. Estamos nos preocupando e prevenindo eventuais consequências na mobilidade urbana”, antecipa.
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Questão econômica
Além do número de empregos gerados ou mantidos pela construção civil, a partir da liberação dos projetos, o setor costuma envolver grandes cifras. Somente em Habite-se, diz Elstor Desbessell, havia R$ 1,5 milhão no aguardo. “Fora esse R$ 1,5 milhão, que estava parado, acredito que já tenhamos mais uns R$ 500 mil neste ano”, aponta.
Outro ponto deve ser importante para o desenvolvimento do setor na cidade: a digitalização do processo. O secretário entende que isso gera mais economia e torna o trâmite mais rápido. Atualmente, o engenheiro elabora o documento e tem que imprimir para levar à secretaria. Pelo meio eletrônico, será feito PDF e já encaminhado para análise. “Depois disso, acredito que em uma semana poderá ser liberado o projeto, algo que leva em torno de 45 dias atualmente.”
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