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Risoterapeutas completa um ano de amor e muitas gargalhadas

Elas distribuem abraços e arrancam sorrisos, com uma folia que começa já na recepção da emergência. Faz um ano que as equipes voluntárias do projeto Risoterapeutas vêm dedicando algumas horas para levar alegria a pacientes e internos de hospitais e entidades assistenciais de Santa Cruz do Sul. Um trabalho que visa, principalmente, proporcionar alegria a quem se encontra em situação debilitada. 

Os plantões começam com dança e músicas pelos corredores, dando pistas aos pacientes de que serão muitas risadas naquele dia. Por vezes, até são repreendidas pelos funcionários, por quebrarem a rotina silenciosa. Mas como a especialidade delas são os “problemas besteirológicos”, como “riso frouxo” e “chulé encravado” – “doenças que os médicos comuns não identificam”, conforme explicou a doutora Fofolete Omelete –, tudo acaba em sorrisos. Até as broncas.

Apesar de não interromper nenhuma prática habitual, a visita dos Risoterapeutas é importante mesmo para os funcionários do hospital. Segundo a enfermeira assistente Thaiany Oliveira, sempre que elas estão no local, a alegria toma conta. “Alivia a tensão. Os pacientes adoram. E nós também”, relatou. Thaiany disse, ainda, que acredita na possibilidade de que as risadas colaborem com a recuperação dos pacientes.

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E as médicas besteirologistas têm certeza da melhora dos doentes, tanto que até combinam churrascos para quando deixarem o hospital. Faz parte dos planos do grupo, também, se tornar uma ONG, para que, desta forma, seja possível aumentar a abrangência do trabalho e conquistar parcerias.

Perfil da equipe

O grupo Risoterapeutas é formado por 14 pessoas, que se dividem em equipes de três, para dar conta de atender os hospitais Santa Cruz e Ana Nery, além de entidades como a Copame e a Asan. Os plantões acontecem, geralmente, à noite ou em fins de semana e feriados.

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A Gazeta do Sul acompanhou um dia de plantão das médicas Fofolete Omelete, Rãfoulina e Fom Fom, formadas pela “Universidade de Ohio que o parta”, que integram os Risoterapeutas desde outubro do ano passado. Para elas, o trabalho é recompensador porque gostam de ver as pessoas sorrindo e de distribuir abraços. “Faltava algo na minha vida”, disse Fom Fom. Rãfoulina conta que, sempre que faz visitas, cerca de quatro vezes por mês, é como se preenchesse o coração de carinho. “Acho que são os pacientes que nos ajudam e não o contrário”, observou.

Injeção de ânimo para quem acompanha

A impressão que fica é que, apesar da visita ser direcionada aos pacientes, os acompanhantes também se divertem. A dona de casa santa-cruzense Clarice Bublitz estava cuidando da irmã e se surpreendeu com a visita das Risoterapeutas. “Eu sempre via isso na televisão, não imaginava que tinha aqui”, disse, elogiando o trabalho desenvolvido pelas voluntárias. Já a agricultora Ivone Moraes, que acompanhava o marido Lauro Moraes há quase duas semanas, encarou a visita das Risoterapeutas como um presente. “Não tem coisa melhor do que rir”, definiu. 

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