Rio Pardo tem arrecadação histórica de VAF; saiba como funciona

A Secretaria da Fazenda de Rio Pardo comemora o resultado expressivo do Valor Adicionado Fiscal (VAF). Os dados oficiais estão prestes a serem divulgados pela Receita Estadual, contudo o município, através de seu quadro técnico, dispõe de ferramenta para controle efetivo destes números, sendo possível acesso à divulgação prévia.

A movimentação das atividades econômicas do ano de 2021 chegou a R$ 1.121.066.389,96, novo recorde municipal em termos de VAF, número 52,44% maior que o dado anterior, de 2020, que foi de R$ 735.410.921,14. Esses dados demonstram o crescimento médio da economia de Rio Pardo, mesmo em um período de pandemia mundial do coronavírus.

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O prefeito Rogério Monteiro destaca o resultado, que é o maior VAF da história, e enaltece o trabalho da Secretaria da Fazenda, através de seus auditores. “Para chegarmos a esta condição, quando assumimos o governo do município realizamos uma reforma administrativa e organizamos a direção dos setores, oportunidade em que criamos um Plano Anual de Fiscalização Tributária e também investimos em tecnologia para potencializar o trabalho dos auditores”, destacou o prefeito.

Outro fator importante, segundo o prefeito, é que além da Administração Municipal estar fazendo um ajuste nas contas públicas e melhorando a arrecadação, não houve aumento de nenhum imposto. “Tudo isso é fruto de um trabalho muito bem feito pela nossa equipe. Este trabalho irá refletir adiante”, afirma o prefeito.

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O que é o VAF

O Valor Adicionado Fiscal é calculado com base na diferença entre o total de saídas de mercadorias e serviços tributados pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e as entradas realizadas por empresas no município, para aquelas do Simples Nacional e situações que dispensem o controle de entradas.

É o fator de maior peso para elaboração do Índice de Participação dos Municípios (IPM), que determina o percentual ao qual o município tem direito no bolo de arrecadação do ICMS. O VAF compõe 75% do índice, que também considera outras variáveis como população (7%), área (7%), número de propriedades rurais (5%), produtividade primária (3,5%), S-E Percapita (2%) e pontuação no Programa de Integração Tributária (0,5%).

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